Em um confronto entre duas equipes da parte de baixo da tabela do Brasileirão Feminino, Cruzeiro e CRESSPOM empataram em 0 a 0. No jogo marcado pela falta de pontaria, o time mineiro ainda precisou se superar e foi melhor que o adversário, mesmo atuando com uma jogadora a mais por cerca de 60 minutos.
O empate não foi bom para ninguém e o Cruzeiro segue sem vencer dentro de casa. A Celeste fica na 12ª posição, com apenas 10 pontos conquistados. A situação do CRESSPOM é ainda pior, no 14º lugar, com apenas uma vitória e seis pontos ganhos.
Expulsão e gols perdidos
O jogo foi disputado em Minas Gerais, mas foi o CRESSPOM que apresentou uma postura mais ofensiva nos minutos iniciais. A equipe do Distrito Federal colocou suas linhas altas, buscou o jogo pelos lados e jogou muitas bolas na área. Apesar disso, a primeira chance clara de gol foi do Cruzeiro, aos 15, quando Mari Pires cobrou falta com extrema categoria e acertou o travessão.
Quando parou de cruzar tanto e trocou passes, o CRESSPOM chegou bem. Aos 18, Dani Batista invadiu a área com liberdade, finalizou e parou em ótima defesa da goleira Taty. O jogo ficou mais animado e equlibrado, restando as equipes definirem melhor as jogadas. O Cruzeiro teve uma grande chance aos 26, mas Karen, livre perto da pequena área, errou o tempo da bola e furou.
A situação ficou favorável ao CRESSPOM aos 29, quando Keké recebeu com liberdade e foi derrubada por Taty próximo da meia-lua. A goleira do Cruzeiro recebeu o cartão vermelho direto. Apesar de ter uma jogadora a menos, a equipe mineira ficou mais tempo com a bola e arriscou em finalizações de longe. Ninguém acertou e o primeiro tempo terminou empatado.
Não era dia de gol
Na volta do segundo tempo, o jogo contou com chances para os dois lados. Aos 7, para o Cruzeiro, Vanessinha recebeu na área e bateu para defesa de Quezia. O CRESSPOM teve espaços em um contra-ataque e aos 10, Keké teve espaço pelo lado esquerdo e acertou a trave. Pouco depois, Dani Batista recebeu entre a zaga, chutou de primeira e Thais defendeu bem com a ponta dos dedos.
Apesar de ter uma jogadora a menos, o Cruzeiro teve o domínio da bola e mais presença no campo ofensivo. Enquanto isso, o CRESSPOM buscou um roubar a bola em uma boa posição para levar perigo no contra-ataque. As seguidas substituições também quebraram o ritmo do jogo e em comum as duas equipes mostraram dificuldades para concluir as jogadas criadas.
Já mais perto da reta final, o CRESSPOM passou a jogar com mais gente no campo de ataque, o que deixou o jogo com alternância de momentos ofensivos, mas ainda com poucas boas finalizações. O Cruzeiro voltou a assustar aos 44, em chute de longe de Thalita, que passou ao lado, com perigo. A falta de pontaria seguiu alta e o placar ficou zerado até o fim.
Fonte: Ogol
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