Fora de casa, diante de um rival, sofrendo por um tempo e com Raphael Veiga enfim perdendo um pênalti. Poderia ser um roteiro bem ruim para o Palmeiras, mas mesmo longe de uma grande atuação, a vitória pelo Campeonato Brasileiro veio. No placar, 1 a 0, com gol do zagueiro Gustavo Gómez.
A vitória leva o Palmeiras, pelo menos momentaneamente, para a liderança do Brasileirão, com 15 pontos ganhos. Pode ser superado pelo Corinthians que ainda jogana rodada. Já o Santos fica no sétimo lugar, com 11 pontos.
Após a derrota na primeira rodada para o Ceará, o Palmeiras conseguiu reagir e já acumula sete jogos sem perder no Brasileirão. Além disso, o resultado de hoje representou o primeiro revés do técnico Fabián Bustos no comando do Santos dentro da Vila Belmiro.
Intenso, mas sem gol
O Palmeiras teve mais a bola nos primeiros minutos animados do clássico na Vila Belmiro. No entanto, a primeira boa chance foi do Santos, quando Marcos Leonardo foi lançado pela esquerda, mandou forte para a área e Léo Baptistão se jogou na bola, mas mandou para fora. O Palmeiras respondeu pouco depois, com Raphael Veiga, que teve espaço pelo meio, bateu forte da intermediária e a bola passou ao lado, com perigo.
O Santos voltou a assustar aos 11, quando após cruzamento e confusão na área, Sandry pegou a sobra, finalizou bonito e a bola saiu perto do travessão. O Palmeiras seguiu muito mais tempo com a bola, mas as melhores chances de abrir o placar continuaram com o Peixe. Aos 20, Léo Baptistão arrancou após vacilo da zaga, bateu da entrada da área e Marcelo Lomba espalmou em boa defesa.
Em uma blitz na área adversária, o Palmeiras teve boas chances de finalizar aos 25, mas o lance foi concretizado com um chute ruim de Scarpa, que passou por cima do gol. Três minutos depois, Zé Rafael roubou a bola, arrancou pelo meio e arriscou para defesa de João Paulo. O Santos respondeu com Marcos Leonardo, de esquerda, para o lado de fora da rede.
O jogo seguiu intenso e equilibrado. Madson quase marcou aos 39, em cabeçada para baixo defendida por Lomba. O lance seguiu e na pressão ofensiva do Santos, Marcos Leonardo pegou uma sobra na área e mandou para a rede. No entanto, o gol foi anulado com ajuda do VAR por falta em Zé Rafael na origem da jogada. A última boa chance da primeira etapa foi do Verdão, aos 46, com Rony, que recebeu ótimo cruzamento de Marcos Rocha e cabeceou por cima.
Veiga surpreende e perde pênalti
A volta do segundo tempo foi com um Santos muito mais ofensivo e dono do jogo. O Peixe teve a bola, rodou de um lado para o outro e pressionou o Palmeiras, que mal conseguiu passar do meio de campo com qualidade. Apesar disso, faltou transformar os espaços encontrados em finalizações certas, já que os chutes não chegaram ao gol defendido por Marcelo Lomba.
Com uma forte marcação alta para recuperar a bola e um ataque muito rápido, o Santos seguiu melhor em campo, mostrando alta intensidade. O Peixe seguiu trocando passes muito dentro da área do Palmeiras, com a sensação de perigo iminente a todo o tempo. Seguiu faltando uma melhor pontaria para sair na frente no clássico.
Quando conseguiu ficar um tempo no ataque, o Palmeiras encontou um pênalti, quando Fernández derrubou Marcos Rocha na árae. Aos 27, Raphael Veiga foi para bola e para surpresa de todos, perdeu. O meia chutou e forte e acertou a trave, no primeiro pênalti perdido por ele com a camisa do Verdão.
Mesmo com o pênalti desperdiçado, o Palmeiras passou a se impor diante de um Santos que caiu de ritmo, muito por conta das substituições. Já no ataque por mais tempo, o Verdão encontrou a rede aos 36, quando Gustavo Gómez ganhou no alto após escanteio, cabeceou e contou com desvio em Lucas Pires para abrir o placar.
O Santos não teve escolha a não ser ir para cima com tudo em busca do empate. Ficou próximo aos 43, quando Ricardo Goulart recebeu na entrada da área, girou e bateu forte para uma ótima defesa de Lomba. O abafa seguiu, com o jogo acontecendo todo no campo de ataque santista, mas com a zaga palmeirense aparecendo bem. Com o apito final, a vitória do Verdão na Vila foi confirmada.
Fonte: Ogol
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