O nicho de produtos e serviços voltados para animais de estimação caiu no gosto dos brasileiros e pode faturar R$ 58,9 bilhões em 2022, um crescimento anual de 14%.
Como comparativo, o setor faturou R$ 51,7 bilhões no ano passado. Os dados são parte das projeções do Instituto Pet Brasil (IPB), que consideram os ganhos do mercado pet registrados de janeiro a março deste ano.
Setor de alimentos para pets foi o que mais faturou
O segmento alimentício, ou de ‘pet food’, liderou os ganhos no primeiro trimestre, captando R$ 33,1 bilhões. O setor, que pode responder por uma fatia acima de 55% de todo o faturamento do mercado pet, também crescerá 16,7% este ano.
As vendas de animais de estimação por criadores ficaram em segundo lugar, movimentando R$ 6,1 bilhões, um salto de 9,5% frente ao ano passado. Em terceiro, vem o segmento ‘pet vet’, que engloba, por exemplo, as vendas de medicamentos veterinários, com captação de R$ 5,8 bilhões e salto anual de 11%.
Por fim, entre as formas usados pelos consumidores para adquirir produtos e serviços, quem ficou em primeiro lugar foram os pequenos e médios pet shops, com quase 50% das vendas (48,8%). Clínicas e hospitais veterinários ficaram em segundo lugar (18%) e as lojas de agropecuária em terceiro (9,3%).
Comércio eletrônico foi o canal que mais cresceu
Curiosamente, apesar do e-commerce ainda responder por uma fatia de 5,6% das vendas, o instituto revela que o comércio eletrônico é o canal com maior crescimento no setor pet, indicando uma mudança nos hábitos de compra do consumidor que ganhou força na pandemia. Nos últimos três meses, a alta nas vendas foi de 18%.
No fim, mesmo com as dificuldades na economia, o mercado de pets, cuja maior parte dos produtos é fabricado em solo brasileiro, não parecer ter motivos para se preocupar com a crise.
Via: CNN
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Fonte: Olhar Digital
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