Apesar da concorrência ser acirrada entre as empresas de tecnologia, a crise no fornecimento de chips está fazendo com que Intel e Samsung busquem uma possível parceria com foco na produção dos semicondutores. A informação foi divulgada pelo portal de notícias The Korea Herald. Segundo o periódico, executivos de ambas empresas se reuniram nesta semana em uma proposta que pretende lançar uma força tarefa para combater a atual escassez dos chips.
Cooperação entre as líderes mundiais
A ideia de realizar uma cooperação na produção dos componentes foi discutida entre o CEO da Intel, Pat Gelsinger, e o vice-presidente da Samsung, Lee Jae-yong.
Na reunião, estiveram presentes ainda diversos executivos da Samsung, como o co-CEO Kyung Kye-hyun, que supervisiona os negócios de chips, Roh Tae-moon, chefe da divisão móvel, assim como funcionários de alto escalão da empresa sul-coreana.
A possível parceria acontece um ano após a Intel retornar ao negócio de chips, setor que é liderado pela TSMC de Taiwan e também pela Samsung Electronics.
Após ter saído do setor em 2018, a Intel retornou com força no segmento e, agora, anuncia investimentos de peso, como a recente promessa de US$ 3 bilhões para expandir a instalação de chips no Oregon.
A principal meta da empresa norte-americana é conseguir quebrar a barreira dos 10 nanômetros, projeto que Samsung e TSMC alegam já terem alcançado.
Parceria de longa data
Caso a cooperação se concretize, não será a primeira vez que Intel e Samsung se unem. Elas também são parceiras na produção de placa-mãe, tendo em vista que há módulos de chip de memória da Samsung e processadores da Intel.
Essa compatibilidade é essencial para buscar um avanço nos padrões de chips de memória, visando DDR5 para PCs e servidores, além de LPDDR6 para smartphones.
Mesmo sendo uma junção que ainda não está confirmada, essa possível cooperação é uma alternativa viável para combater a atual problemática na escassez dos semicondutores, situação que já afeta inúmeras indústrias ao redor do mundo, com quedas na produção, demissões e prejuízos imensuráveis.
Via: The Korea Herald
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Fonte: Olhar Digital
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