Ao contrário do irmão, Tosca Musk não está interessada em turismo espacial ou fabricação de carros elétricos. A irmã mais nova de Elon Musk não é uma agitadora do Twitter, mas tem algumas semelhanças com o homem mais rico do mundo. Uma delas é transformar uma ideia em um negócio de sucesso. Aos 47 anos, ela é a força por trás do Passionflix, um serviço de streaming por assinatura recém-criado dedicado a adaptações de filmes e séries de romances, assim como fanfics eróticas.

De olho no mercado

O serviço online custa US$ 6 por mês e organiza o conteúdo por um “barômetro da safadeza”. A Passionflix levantou quase US$ 22 milhões em financiamento inicial.

Além das adaptações – a grande maioria dirigida por Musk, que é a presidente-executiva da empresa – a Passionflix armazena uma variedade rotativa de material licenciado. 

“Na maioria das vezes, as pessoas desprezam o romance – aparentemente há algo radical em ter o desejo feminino como tema principal – e não acham que o romance seja intelectual o suficiente”, disse Musk. “Eu acho que isso é errado. Romance é sobre validar emoções. Trata-se de remover a vergonha da sexualidade. É sobre histórias edificantes.

Passionflix foi lançado em setembro de 2017 e agora está disponível em 150 países. Conta com conteúdo legendado em nove idiomas. Mas o andamento tem sido lento. O serviço de streaming tem apenas seis funcionários e a pandemia paralisou a produção. 

Apesar da forte concorrência, irmã caçula de Elon Musk investe em serviço de streaming nos EUA, com foco em romances e fanfics eróticas. Imagem: Shutterstock

Concorrência acirrada

Somente nos Estados Unidos, há mais de 300 serviços de streaming disponíveis,  de acordo com a empresa de consultoria, Parks Associates. 

Os oito maiores representaram cerca de 88% da demanda de conteúdo original de janeiro a março, de acordo com a Parrot Analytics. 

Mesmo assim, a irmã mais nova de Elon Musk está empenhada no setor. “O lema da nossa família é: continue tentando, continue tentando, continue tentando”, disse em tom de entusiasmo.

Via: The New York Times

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