Movimentar criptomoedas por meio de corretoras que não possuem autorização do governo da Venezuela — o que é o caso da gigante Binance —, vai pesar no bolso dos investidores no país.

O órgão responsável por regular os ativos digitais no país, a Superintendência Nacional de Criptoativos (Sunacrip), criou uma proposta para endurecer a regulação do mercado cripto.

O decreto estabelece, por exemplo, que os provedores de serviços devem informar ao governo sobre todas as transações acima de US$ 1 mil. Em movimentações acima do teto estabelecido, as empresas devem coletar por precaução dados pessoais dos usuários. Uma regra que gerou críticas dos investidores.

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Imagem: Chinnapong/Shutterstock

Multa pesada

Segundo o portal CriptoNotícias, um trecho da legislação diz que operar ou exercer “qualquer tipo de atividade relacionada à constituição, emissão, organização, operação e uso de criptoativos sem a devida autorização” pode causar punição atrelada ao valor da criptomoeda nacional da Venezuale, a Petro. O valor convertido em reais é de cerca de R$ 70 mil.

A regra mais rigorosa já está valendo é faz parte de uma série de medidas estabelecidas pelo governo controlado por Nicolás Maduro por recomendação do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), um órgão internacional especializado no combate da lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo através das criptomoedas.

Novo ‘furacão’ na economia fez Bitcoin despencar

Abrindo mais um mês em queda, o valor do Bitcoin, que até então estava conseguindo se manter na faixa dos US$ 31 mil, despencou na tarde desta quarta-feira (1º). Dessa vez, o que impactou na cotação do ativo foram as últimas declarações de Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan. O executivo declarou que o mundo deve se preparar para um novo período de crise na economia.

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