Abrindo mais um mês em queda, o valor do Bitcoin, que até então estava conseguindo se manter na faixa dos US$ 31 mil, despencou na tarde desta quarta-feira (1º). No momento da publicação, a criptomoeda acumula queda diária de mais 6% e se mantém abaixo dos US$ 30 mil, segundo o CoinMarketCap.
Dessa vez, o que impactou na cotação do ativo foram as últimas declarações de Jamie Dimon, CEO do banco JPMorgan, considerado uma das maiores instituições financeiras dos EUA. O executivo declarou em conferência com investidores que o mundo deve se preparar para um novo período de crise na economia.
“Tem um ‘furacão’ vindo logo adiante e está vindo na nossa direção. Não sabemos se é uma tempestade ou se é um Superfuracão Sandy (uma alusão ao ciclone que devastou os Estados Unidos em 2012)”. A informação foi divulgada pelo portal The Motley Fool.
Dimon atribui o alerta às consequências que a economia mundial enfrentará em virtude de fatos como a guerra na Ucrânia, por exemplo, como um salto ainda maior no preço dos combustíveis.
Prejuízo da queda do Bitcoin já atinge 38% dos investidores
As quedas sucessivas do Bitcoin também reduziram em 15% o número de carteiras de criptomoedas milionárias. Cerca de 38% dos investidores que apostaram no ativo digital tiveram prejuízos nos últimos cinco meses (13.174 carteiras).
Como contexto, no início de 2022 eram 87.344 carteiras com pelo menos US$ 1 milhão em Bitcoin, atualmente são 74.170. Os números são do site de monitoramento Bit Info Charts.
Recorde de desvalorização
Desde novembro de 2021, o Bitcoin já perdeu mais da metade do valor (cerca de 52%). Só em 2022, a principal criptomoeda do mercado caiu mais de 30%.
Em razão dessa reviravolta, muitos investidores estão deixando de aplicar dinheiro nas moedas digitais, principalmente pelo fato de ser um mercado altamente volátil.
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Fonte: Olhar Digital
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