Vírus que atacam os sistemas bancários são ameaças constantes que invadem o dia a dia de quem utiliza o Android. Os dez maiores trojans já atingiram 639 aplicativos de soluções financeiras no mundo. Os vírus invadem o sistema se apresentando como apps de utilidade, seja de fotos ou filtros para redes sociais, sem falar em jogos ou versões falsas dos aplicativos e softwares.
Principais alvos
Levantamento da empresa de segurança digital Zimperium mostra que os Estados Unidos são os principais alvos dos hackers. Somente por lá, 121 instituições financeiras foram alvos de malwares. Em seguida, vem Reino Unido, Itália, Turquia e Austrália.
Entre os aplicativos, os cibercriminosos priorizaram atacar o PhonePe, da Índia, seguido do Binance e do norte-americano Cash App.
Apesar de não constar na lista da Zimperiu, o Brasil enfrenta problemas com malwares bancários que já atingiram o Itaú, como no caso do ExobotCompact, além do Teabot e Exobot.
Veja quais são os 10 vírus que lideram o ranking
BianLian
Atua no mercado turco e é capaz de ultrapassar mecanismos de segurança considerados seguros no setor bancário, com instituições como Binance e BBVA.
Cabassous
Esse vírus tem a capacidade de gerar novos domínios, aplicando técnicas de evasão para evitar ser detectado. Entre as instituições bancárias que já foram vítimas dos ataques estão Santander e Barclays.
Coper
O Coper já prejudicou os sistemas do BBVA, Santander e CommBank. Trata-se de um malware que ataca a otimização da bateria do smartphone para conseguir obter uma permissão de entrada.
EventBot
Esse vírus tem diversas ocorrências na Itália e age por meio de versões falsas do Word ou Adobe Flash, tendo os downloads como porta de entrada.
Exobot
Meios de pagamento como PayPal, Binance e Cash são foco de uma praga considerada leve, capaz de exibir telas falsas sobre as legítimas dos aplicativos;
FluBot
Santander e BBVA são os alvos do vírus focado no mercado espanhol, que é distribuído por SMS.
Medusa
Atua principalmente na Turquia e consegue prejudicar os serviços de acessibilidade do Android para fazer transações em nome da vítima.
Sharkbot
Esse trojan bancário é característico do mercado de criptomoedas. Em suas ações, ele se conecta em servidores remotos para receber comandos.
Terabot
Age de uma maneira bem instintiva por meio do registro das informações digitadas pelo usuário.
Xenomorph
Os ataques foram registrados principalmente em bancos europeus por meio da instalação de soluções adicionais nos sistemas.
Medidas preventivas
Diante desses riscos constantes, as instituições financeiras estão investindo cada vez mais em segurança de dados, mantendo a equipe de Tecnologia da Informação (TI) sempre entre as principais prioridades.
Entre as medidas de proteção voltadas aos usuários estão a atualização dos sistemas operacionais, mantendo softwares de segurança ativos no smartphone.
Evite sempre clicar em links maliciosos ou baixar soluções fora da loja oficial do Android. Vale a pena sempre desconfiar de links enviados pelas redes sociais, assim como aplicativos oferecidos fora das lojas oficiais da Play Store.
Via: Zimperium
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Fonte: Olhar Digital
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