A Cruise, subsidiária da General Motors (GM) voltada para carros autônomos, recebeu “sinal verde” para começar a operar comercialmente seu serviço de robotáxi em San Francisco, Califórnia.
Agora, a empresa poderá cobrar para transportar pessoas em veículos totalmente elétricos movidos a bateria e (principalmente) sem motorista em uma grande cidade dos Estados Unidos. Assim como a Waymo, subsidiária do Google também focada em mobilidade autônoma, a Cruise tinha permissão para oferecer os serviços de robotáxi na cidade californiana, mas somente de forma gratuita.
Esta licença está sendo considerada um grande avanço no movimento de redução de emissões de gases de efeito estufa e combate às mudanças climáticas. Em um post oficial, a subsidiária da GM deu a notícia com muito entusiasmo. A Cruise celebrou a “primeira Permissão de Implantação sem motorista concedida pela Comissão de Serviços Públicos da Califórnia”.
“Começaremos a lançar viagens pagas gradualmente, expandindo em alinhamento com a experiência do cliente mais tranquila possível”, informou. Um dos pontos mais importantes para a empresa (e para as demais que trabalham com a oferta de serviços de robotáxi) é ter os carros nas estradas, permitindo que os engenheiros coletem muitos dados de direção. Isso, por sua vez, ajuda a refinar a tecnologia de direção autônoma.
Condições para as caronas autônomas comerciais
A subsidiária da GM lançará serviços pagos nas próximas semanas, usando 30 veículos elétricos Chevrolet Bolt sem motorista. Algumas limitações ainda estão em vigor, mas estão mais “relaxadas” com a nova permissão.
Por exemplo, os carros podem operar entre 22h e 6h, um intervalo de duas horas a mais do que antes. Todas as áreas da cidade agora estão abertas para negócios (exceto a área central), mesmo que os carros não possam operar em rodovias ou em épocas de forte neblina, precipitação ou fumaça. Os veículos também estão limitados a uma velocidade máxima de 48 km/h.
Fonte: Olhar Digital
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