A Nasa anunciou progressos para seu retorno à Lua na missão Artemis 1. Dois conjuntos de instrumentos, antes apresentados em edital, acabam de ser selecionados para a missão.
Um deles é a investigação chamada Lunar Vulkan Imaging and Spectroscopy Explorer (Lunar-VISE, “Explorador de Imagem e Espectrografia lunar Vulkan”). É é composta por cinco instrumentos, dois deles instalados num módulo de pouso, e três num rover.
Lunar-VISE irá explorar o topo de um dos Domos Grithuisen. Essas formações, com até 1500 metros de elevação em relação ao solo lunar, ocultam um mistério científico. Acredita-se que nasceram de magma de sílica, como o granito terrestre. Mas isso acontece, na Terra, na presença de placas tectônicas e oceanos de água. Nada disso existe na Lua. Recolhendo rochas lunares, a Lunar-VISE pretende resolver o mistério
A segunda investigação é a Lunar Explorer Instrument for Space Biology Applications (LEIA, “Instrumento de Explorador Lunar para Aplicações de Biologia Espacial”). Esse é um pequeno baseado no microssatélite de pesquisa CubeSat, um cubo com 10 cm de lado, que pesa 1,33 kg e pode ser segurado com a mão.
O minúsculo LEIA vai despejar esporos do fungo Saccharomyces cerevisiae (o famoso fermento biológico, também usado para fazer cerveja) na superfície lunar e estudar as respostas biológicas à radiação espacial e baixa gravidade. É uma parte fundamental para a sobrevivência a longo prazo esperada dos astronautas nas próximas levas de exploração lunar.
A Missão da Nasa Artemis 1 é só a primeira do Programa Artemis, e não é tripulada. É o primeiro passo para o retorno dos EUA à Lua. Estava marcada originalmente para fevereiro, agora a data prevista é agosto deste ano. Artemis, a deusa grega da caça, é irmã do deus do sol Apolo, que batizou as missões lunares dos anos 1960.
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Fonte: Olhar Digital
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