O engenheiro mineiro Victor Hespanha se tornou neste sábado (4) o segundo brasileiro a ir para o espaço. Aos 28 anos, Hespanha fez parte do quinto voo tripulado da Blue Origin, a empresa de exploração espacial criada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos. O engenheiro descreveu a viagem como “o dia mais feliz” da sua vida.
“Não tenho palavras. Lá em cima, senti como se eu estivesse saindo do meu corpo”, disse Hespanha, em coletiva após a viagem. “Pude ver o Brasil do espaço. O medo não importava. Foi um passo extremamente importante, que desperta muita esperança, especialmente para nós brasileiros que passamos por momentos difíceis saindo da pandemia.”
Originalmente programado para o dia 20 de maio, a viagem da Blue Origin foi adiada para este sábado em razão de problemas técnicos. O foguete decolou do Launch Site One, pertencente à companhia americana, em Van Horn, no Texas (EUA), às 10h26 (de Brasília), com mais de 20 minutos de atraso, e chegou a uma altitude de 106,9 quilômetros.
Apesar do medo antes da jornada, Victor Hespanha disse que pretende retornar ao espaço quando a Blue Origin começar a oferecer ingressos de forma aberta. “Se eu tiver oportunidade, vou duas, três, quatro, cinco vezes”, disse o engenheiro, que também agradeceu a também agradeceu a Deus em um depoimento no seu perfil do Instagram, alguns minutos depois da aterrissagem. “Eu só falo que Deus é muito bom, às vezes sem a gente merecer. Enfim, vamos conversar muito ainda, mas foi muito emocionante, indescritível, surreal.”
Hespanha foi para o espaço após investir R$ 12 mil em NFTs
Victor Hespanha conseguiu o ingresso para ir ao espaço graças à CSA (Crypto Space Agency), uma agência de criptomoedas que comprou um assento na viagem e o ofereceu em sorteio para novos membros — entre eles, o brasileiro de Minas Gerais.
“Eu entendi que esse projeto da CSA especificamente trazia algo muito concreto, não abstrato, limitado ao campo digital. Ele traria um vencedor para acessar o espaço”, contou Hespanha, em longa entrevista ao Olhar Digital. “Vi que seria um projeto extremamente promissor. E aí eu investi, comprei três NFTs e fui abençoado de ser o sorteado.”
Hespanha investiu cerca de R$ 12 mil na compra dos três dos 5.555 NFTs ofertados pela CSA para o sorteio e a consequente filiação —como membro premium, o brasileiro pode agora participar de eventos e encontros da agência.
Crédito da imagem principal: Reprodução/Twitter/Crypto Space Agency
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Fonte: Olhar Digital
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