Uma pesquisa realizada pela Accenture revelou que o Brasil está no top cinco dos países mais afetados por ataques de ransomware no mundo. De acordo com os dados, 47% dos ataques impactaram organizações instaladas nos EUA, seguidos pela Itália (8%), Austrália (8%), Brasil (6%) e Alemanha (6%).
O ataque de ransomware nada mais é que o uso de um software malicioso para roubar dados de um computador ou rede. Geralmente o malware bloqueia o sistema e os cibercriminosos passam a exigir dinheiro para a liberação das informações.
Segundo o Convergência Digital, que divulgou a pesquisa, o levantamento apontou ainda para um aumento anual de 107% nos ataques de ransomware e extorsões e 33% no volume de invasões. De acordo com a Accenture, muitas organizações consideram o ransomware como um problema de segurança ou tecnologia, e não como uma questão a ser enfrentada pela empresa em prol do negócio.
A companhia também destacou que “em época de transformação digital intensiva, as organizações devem ajustar considerações em torno do papel da segurança após um ataque de ransomware”. A questão deve ser tratada como prioridade na gestão de crises efetivas. A mesma pesquisa mostrou que 20% dos custos associados a todos os incidentes foram atribuídos a prejuízos na reputação da marca.
Em suma, o estudo indica que apenas estratégias de recuperação não são mais suficientes, sendo necessário – e vital – estar preparado antes de que o ataque aconteça, ou seja, um plano de emergência além de todas as medidas tecnológicas de segurança disponíveis deve estar afinadas à empresa inteira, ao sistema e aos funcionários. Tanto o ataque ransomware quanto a extorsão devem fazer parte do risco de negócio.
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Fonte: Olhar Digital
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