Após ter sinalizado uma possível demissão de 10% dos colaboradores da Tesla,Elon Musk voltou atrás e anunciou, neste fim de semana, que aumentará  o número de funcionários da montadora de carros elétricos nos próximos 12 meses, mas sem divulgar um número específico. “O número total de funcionários aumentará, mas os assalariados devem ficar estáveis”, escreveu Musk no Twitter.  

Mau pressentimento 

Na última quinta-feira (2), o CEO da Tesla anunciou que demitiria 10% dos funcionários em razão da crise econômica existente nos EUA, que levou o Fed, o Banco Central do país, a aumentar a taxa de juros em 0,5%, a maior nos últimos 22 anos. 

Em e-mail enviado a executivos da Tesla, o bilionário disse que estava com um “mau pressentimento” sobre a economia dos EUA e precisava cortar empregos em cerca de 10%. 

E a mensagem chegou exatamente dois dias após Elon Musk ter afirmado que o trabalho remoto “não seria mais aceitável” – e que seus funcionários deveriam passar pelo menos 40 horas por semana nos escritórios ou teriam como opção deixar a Tesla.  

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Crise anunciada  

Além de Musk, outros executivos pelo mundo seguem uma linha bem tênue sobre uma mesma convicção: a crise econômica é uma realidade.

Elon Musk é uma incógnita no mundo dos negócios: a cada dia ele diz ou contradiz algo. Imagem: Shutterstock

O CEO do JPMorgan Chase & Co, Jamie Dimon, tem uma impressão ainda mais negativa, dizendo que “um furacão está logo ali na estrada vindo em nossa direção”. E muito disso tem a ver com a inflação nos Estados Unidos pairando nas máximas de 40 anos e causando um salto no custo de vida para os norte-americanos. 

Apesar das más percepções, Elon Musk voltou atrás neste fim de semana e, pelo menos neste domingo (5), acendeu o ar de otimismo frente a Tesla, empresa de maior rentabilidade frente aos demais investimentos do homem mais rico do mundo. 

Via: Reuters

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