Nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro recebeu representantes do Telegram no Palácio do Planalto. No encontro, estavam o vice-presidente do aplicativo, Ilya Perekopsky, e o representante legal de mensagens no Brasil, Alan Thomaz. Liberdade de expressão, democracia, combate às fake news e cumprimento da Constituição estavam entre os temas da pauta. 

De olho nas Eleições  

Apesar de não ter sido divulgado, tudo indica que o encontro faz parte da agenda presidencial para combater as fake news ao longo do processo eleitoral, principalmente quando as campanhas começarem oficialmente. 

Inclusive, Perekopsky afirmou que a liberdade de expressão é “o mais importante princípio em que o Telegram se baseia”, além de citar o cumprimento da Constituição. 

A favor da Justiça

Nos últimos meses, diversos esforços estão acontecendo para combater a disseminação de notícias falsas nas redes sociais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já lançou uma campanha sobre o tema e todas as plataformas digitais se comprometeram com a causa. 

Além disso, o Superior Tribunal Federal (STF) também entrou na luta e vai agir para evitar que as fake news influenciem na vida política e institucional do país, com foco nas Eleições 2022

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Combate às fake news estão no foco da Justiça brasileira e os principais aplicativos já concordaram em colaborar na campanha o longo do processo eleitoral. Imagem: Shutterstock

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As redes, que a princípio resistiam em abrir mão de suas estratégias de mercado, começaram a aceitar parcerias e práticas para coibir a infestação do ambiente democrático pelas fake news.

O Telegram foi a última das principais redes sociais a formalizar um acordo com o TSE para evitar a proliferação de informação falsa. Antes, o aplicativo havia sido bloqueado por decisão judicial, por não atender determinações impostas pela Justiça.

Sendo um dos principais canais utilizados pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o Telegram já teve diversos conteúdos bloqueados justamente em razão de conterem mensagens falsas ou de incentivo à desinformação.

Inclusive, até mesmo contas foram retiradas do ar, como do apoiador Alan dos Santos e o ministro Alexandre de Moraes chegou a determinar o bloqueio do aplicativo no Brasil, justamente pelo fato de não colocar em prática o combate às fake news.

Via: G1

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