A varíola dos macacos ainda não teve casos confirmados no Brasil, no entanto, segundo o Ministério da Saúde, hoje são sete os casos suspeitos da doença que estão sendo monitorados. O mais recente deles no estado de São Paulo, que teve o primeiro registro de uma suspeita da condição.

Em nota, o ministério da saúde não deu detalhes sobre o caso, mas informou que “está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde”.

Além de São Paulo, há suspeitas notificadas em Mato Grosso do Sul, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e Rondônia, com dois casos.

De acordo com um levantamento da iniciativa Global.health, que inclui pesquisadores das Universidades de Harvard e Oxford, o mundo já registrou cerca de 1.011 casos da varíola dos macacos em 31 países.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980. A dos macacos, no entanto, é considerada bem menos grave e ocorre principalmente em países da África Central e Ocidental.

Os sintomas são febre, dor de cabeça, apatia, inchaços, dor muscular e principalmente erupções na pele, que geralmente aparecem no rosto e depois vão para outras partes do corpo como mãos e as solas dos pés. Essas lesões geram coceira antes de cicatrizarem.

Normalmente, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Porém, os sintomas começam a surgir entre 10 e 14 dias após a infecção. A transmissão é feita por meio de contato direto com animais ou pessoas contaminadas, além de objetos infectados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o risco endêmico da doença é extremamente baixo, pois a doença é uma zoonose, ou seja, transmitida de animais para seres humanos.