O estudante universitário Thomas Alexandre da Silva, 23, montou algo inusitado em seu quintal: uma estação meteorológica completamente funcional, com direito ao emprego de inteligência artificial. A ideia foi executada como parte de um projeto científico financiado pelo Centro Universitário de Brasília (Ceub), de acordo com informações do Correio Braziliense.
O projeto, intitulado “Estação Meteorológica Sustentável Aplicada com IoT e Machine Learning“, busca estabelecer a avaliação técnica das condições climáticas de uma microrregião. Em outras palavras: menos “cidade”, mais “meu bairro”.
“Quando eu estava no início da faculdade, um professor sugeriu de fazermos como projeto uma microestação meteorológica e, apesar de ficar interessado, não segui adiante com a ideia. Depois, conversei com um professor de inteligência artificial, que sugeriu fazermos uma estação meteorológica inteligente, que analisasse os próprios dados e fizesse um prognóstico”, disse Thomas ao Correio.
De acordo com as informações divulgadas, o universitário projetou a estação meteorológica para que ela funcione por energia solar, carregando suas baterias por meio de painéis fotovoltaicos. A cada 10 minutos, ela coleta e atualiza informações como temperatura, umidade, pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos e até incidência de raios ultravioleta. De acordo com Thomas, o sistema ainda leva em consideração as últimas 24 horas de análise para projetar previsões climáticas das 24 horas seguintes.
Ao todo, o desenvolvimento e implementação do projeto levou cerca de um ano, como parte do Projeto de Iniciação Científica (PIC) de Thomas. O custo final foi de aproximados R$ 1,5 mil. O universitário ressaltou ao Correio Braziliense que, devido ao seu porte “micro”, sua estação meteorológica pode ser usada em ambientes agrícolas e pesquisas que necessitam de dados mais incisivos de regiões de menor grandeza. “Não é como se ela medisse a temperatura do Distrito Federal”, lembrou.
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Fonte: Olhar Digital
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