A última empresa de tecnologia a reduzir operações ou deixar completamente o mercado russo é a gigante Microsoft. A Big Tech confirmou nesta quarta-feira (8) que reduzirá substancialmente os seus negócios no país devido à invasão da Ucrânia — vale lembrar que o conflito já ultrapassou a marca de 100 dias.

O anúncio foi confirmado por um e-mail enviado aos funcionários: “Como resultado das mudanças nas perspectivas econômicas e do impacto em nossos negócios na Rússia, tomamos a decisão de reduzir significativamente nossas operações”, diz o comunicado. “Continuaremos a cumprir nossas obrigações contratuais existentes com os clientes russos enquanto a suspensão de novas vendas permanecer em vigor”.

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Centenas de funcionários serão afetados

Fachada de um prédio da Microsoft
Microsoft anuncia corte de operações comerciais na Rússia. Imagem: HJBC/Shutterstock

Conforme as informações de um porta-voz da Microsoft, ao menos 400 colaboradores serão afetados pela decisão. O comunicado acrescenta que a companhia está “trabalhando em estreita colaboração com os funcionários afetados”. Uma maneira de garantir que todos recebam apoio “durante esse período difícil”, finaliza a mensagem.

Vendas já estavam suspensas

Desde março, as vendas de produtos e serviços da Microsoft já estavam suspensas na Rússia, ainda assim, a companhia continuou a prestar suporte aos clientes locais e manter os seus escritórios operando.

No fim, a decisão da empresa americana acompanha a de outros nomes importantes. Apple, Nike e a Dell, por exemplo, já cortaram os laços comerciais com a Rússia. 

IBM confirma o fim das operações na Rússia

A IBM acaba de confirmar que os seus negócios na Rússia serão encerrados. A notícia, segundo a Reuters, foi anunciada por meio de um comunicado enviado aos funcionários.

“À medida que as consequências da guerra continuam aumentando e a incerteza sobre suas ramificações de longo prazo cresce, tomamos a decisão de realizar uma liquidação ordenada dos negócios da IBM na Rússia”, disse o presidente-executivo da empresa, Arvind Krishna, aos colaboradores que atuam no país. “Quero assegurar-lhes que a IBM continuará a apoiá-los” acrescentou Krishna.

Por conta das sanções econômicas, o executivo chegou a declarar há algumas semanas que não sabe por quanto tempo a companhia conseguirá arcar com os salários dos funcionários na Rússia. Assim como a Microsoft, a empresa emprega centenas de pessoas no país, informou um porta-voz da IBM.

Via: Reuters, Bloomberg

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