De acordo com informações da CNBC, Keily Blair, diretora de estratégia e operações do Onlyfans, afirmou que a empresa conhecida por servir a indústria de entretenimento adulto paga hoje US$ 18 milhões a criadores de conteúdo em um único dia e, diferente da Netflix, não está “passando por desaceleração”.
Apesar da sútil ‘cutucada’, feita durante uma conferência, o diretor financeiro do serviço de assinatura do Onlyfans, Lee Taylor, ressaltou as diferenças de mercado e negócio entre as duas plataformas. Segundo o executivo, OnlyFans tem um “modelo de negócios completamente diferente” da Netflix, que está “competindo em um mercado muito saturado” e atualmente acirrado – se referindo aos streamings de filmes e séries.
A Netflix anunciou em abril deste ano que perdeu 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022. A queda foi a primeira em 10 anos, o que levou a empresa a elaborar planos mais baratos e bancados através de anúncios.
Recentemente, o streaming também demitiu funcionários, e muito provavelmente irá dispensar mais, já que a plataforma divulgou que irá diminuir sua produção de filmes originais, o que poderá acarretar na redução das funções e, consequentemente, em mais cortes.
“Estamos cientes da crise do custo de vida. [e por isso] Estamos montando uma equipe no Reino Unido para ajudar nossos criadores a maximizar seus ganhos”, acrescentou Taylor sobre o planejamento do Onlyfans.
Blair ainda ressaltou que o motivo para a equipe estar na conferência era abordar “equívocos” sobre a marca e “assumir o controle” de sua própria narrativa.
Onlyfans e a pornografia
Em 2021, o OnlyFans enfrentou intensa reação de seus usuários sobre a decisão de banir a pornografia, política que foi anulada dias depois. Segundo Taylor, o “momento foi desafiador” e a revolta dos assinantes e criadores de conteúdo foi uma surpresa para a plataforma. “O que mais me orgulho é a rapidez com que conseguimos reverter isso.”
Com mais de 130 milhões de usuários pagantes, o Onlyfans já financiou mais de US$ 4,5 bilhões para seus criadores. É estimado que o conteúdo sexual seja responsável pela maior parte dessas assinaturas.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários