A Activision Blizzard, comprada pela Microsoft por US$ 69 bilhões, concordou em negociar com o sindicato dos Trabalhadores de Comunicação da América (CWA). A primeira empresa do setor a formalizar uma união com o sindicato foi a Raven Software, que teve a adesão dos funcionários após alguns cortes ocorridos na empresa.
“Embora os primeiros contratos de trabalho possam levar algum tempo para serem concluídos, nos encontraremos com os líderes da CWA na mesa de negociação e trabalharemos em direção a um acordo que apoie o sucesso de todos os nossos funcionários”, escreveu Kotick em um e-mail aos funcionários.
Em defesa dos trabalhadores
A Microsoft já informou que estará apoiando a formalização sindical dos colaboradores, reconhecendo que o ambiente de trabalho está em processo de mudança.
Em um post no blog da empresa, o vice-presidente Brad Smith escreveu: “respeitamos esse direito e não acreditamos que nossos funcionários ou outras partes interessadas da empresa se beneficiem ao resistir aos esforços legais dos funcionários para participar em atividades protegidas, incluindo a formação ou adesão a um sindicato”.
No entanto, a Activision Blizzard enfrentou controvérsias sobre sua reação à pressão sindical da Raven Software, incluindo alegações de quebra de sindicato.
Controvérsias
Um dia após a postagem no blog de Smith, a CWA apresentou uma queixa ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA alegando que a Activision Blizzard retaliou ilegalmente os funcionários por causa dos esforços de sindicalização.
A secretária-tesoureira da CWA, Sara Steffens, descreveu a mensagem de Kotick como um passo positivo para melhorar as relações trabalhistas na Activision Blizzard.
“Sabemos que a abordagem de gestão recomendada por consultores antissindicais é ineficaz e prejudicial”, disse ela em comunicado.
Via: Bloomberg
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Fonte: Olhar Digital
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