Até o fim da década, a Mercedes planeja que metade das vendas nos Estados Unidos venha de carros elétricos. Para isso, a montadora alemã trabalha com a expectativa de vender 350 mil veículos no país em 2023, dos quais 13% (45 mil) serão movidos a bateria.
O plano foi divulgado durante a reunião nacional de revendedores da companhia no início deste mês. O objetivo é retornar ao patamar de vendas do período pré-pandemia — em 2019, a Mercedes comercializou 357.729 unidades no país e a ideia é que o número seja superado. No ano passado, foram 329.665 carros vendidos nos EUA; em 2020, 324,7 mil.
Apesar do contexto desfavorável, a participação da montadora germânica no país aumentou de 2,07%, em 2019, para 2,20%, em 2021. É por conta disso que a montadora vem apostando em sua oferta elétrica mais barata, o crossover EQA, para se aproximar da líder Tesla e continuar a tendência de alta ao fim deste ano. Outra opção é o utilitário de cinco portas EQB, baseado no GLB, que começará a ser vendido em 2023. Fabricado em Pequim, na Beijing Benz, o carro conta com um motor elétrico de quase 300 cv na versão topo de linha e autonomia de 410 km.
Aposta de luxo nas linhas EQE e EQS
A Mercedes quer ainda crescer no segmento de luxo nos Estados Unidos com dois modelos: o EQE e o EQS. Previsto para o ano que vem, o lançamento do sedã EQE deve ser o mais significativo para a marca, uma vez que é o tipo de carro que os compradores de EVs mais caros estão atrás.
Já a linha EQS, também planejada para 2023, é uma opção para um segmento ainda mais seleto, especialmente as versões topo de linha preparadas pela Maybach. A personalização — assim como já acontece com as ofertas premium a gasolina com emblema da marca-irmã — também será uma parte importante para atrair compradores.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários