Advogados da Meta abriram uma investigação que foca no uso de recursos da empresa pela ex-chefe de operações, Sheryl Sandberg, que anunciou a saída da companhia após 14 anos de atuação em um setor altamente estratégico. A informação é do The Wall Street Journal. Segundo a reportagem, vários funcionários foram entrevistados em conexão com a investigação pela Meta, controladora do Facebook, acrescentando que a investigação está em andamento desde o ano passado.
Fundação de Sandberg no foco
Entre as atividades que estão sendo examinadas está o trabalho dos funcionários da Meta para apoiar a fundação de Sandberg, Lean In, e para escrever e promover seu segundo livro, “Opção B: Enfrentando a Adversidade, Construindo Resiliência e Encontrando Alegria”.
Sandberg era considerada a fiel escudeira do CEO Mark Zuckerberg e foi preponderante no crescimento da maior rede social do mundo.
Holanda desaprova venda de terreno para Meta
A Meta também suspendeu o plano de construir um data center na Holanda, após enfrentar uma oposição por parte do governo.
O Senado holandês aprovou uma moção pedindo ao governo do primeiro-ministro Mark Rutte que “use seus poderes” para bloquear temporariamente a obra na cidade de Zeewolde, no norte, que fica a 50 km a leste de Amsterdã.
“Dadas as circunstâncias atuais, decidimos pausar nossos esforços de desenvolvimento em Zeewolde”, disse um porta-voz da empresa em comunicado.
Obra de grandes proporções
A cidade aprovou em dezembro planos para construir a maior instalação do gênero na Holanda, a partir da qual Facebook, Instagram e WhatsApp atenderiam usuários em toda a Europa.
Ele usaria 1,38 gigawatt-hora (GWh) de eletricidade e cobriria 166 hectares (410 acres) de terras agrícolas, e deveria funcionar com energia verde e criar 400 empregos permanentes.
No entanto, houve oposição de alguns ativistas ambientais que não querem que o fornecimento limitado de energia sustentável gerada na Holanda seja usado por uma empresa multinacional.
A moção do Senado solicitou ao governo que atrase a construção até que uma política governamental sobre data centers seja acordada.
“Depois de ter sido convidada em 2019 pelo governo local, provincial e nacional para considerar um investimento em data center na Holanda e em Zeewolde em particular, a Meta imaginou uma forte parceria que traria empregos e benefícios comunitários para a região”, disse o porta-voz.
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Fonte: Olhar Digital
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