Lançado em 1991 pela Apogee Software (que mais tarde se tornaria 3D Realms), Duke Nukem é uma franquia que começou como um jogo de plataforma para computador e que vem sendo cogitada para virar filme há alguns anos. Os motivos para essa investida levam em consideração o sucesso e fama do clássico, que conta inclusive com sua marca única nos jogos de primeira pessoa quando Duke Nukem 3D foi lançado em 1996.

Basicamente, Duke Nukem se concentra em seu personagem titular, modelado em certos atributos dos heróis de filmes de ação dos anos 80, com direito a muitas frases de efeito. Ele luta contra uma invasão alienígena em Los Angeles, viaja entre clubes de striptease e sets de filmagem a bases lunares e naves espaciais, enquanto lida com inimigos como policiais mutantes para resgatar mulheres presas em incubadoras alienígenas e combater o Imperador Cycloid.

Ao longo do tempo, entre os ensaios para a criação de um filme baseado no game, algumas dúvidas eram apresentadas sobre como vender um personagem com esse tom “peculiar”. Houve também algumas questões sobre direitos de propriedade intelectual, criando um certo entrave para ser iniciada qualquer produção cinematográfica de Duke Nukem.

Contando com o sucesso de Cobra Kai

Mas esta semana, a Legendary Entertainment anunciou que adquiriu da Gearbox os direitos da franquia para efetivamente produzir um filme do jogo. Além das buscas por um escritor para lidar com o material, a empresa americana (que tem em seus trabalhos grandes produções como “Duna” e “Godzilla vs. Kong”) contratou os criadores de Cobra Kai, Josh Heald, Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg, para o longa-metragem – Jean Julien Baronnet da Marla Studio também está na equipe.

A investida está sendo bem analisada, diante do grande sucesso do spin-off de “Karatê Kid” na Netflix, que inclusive recebeu inúmeras indicações ao Emmy. Com protagonismo de atores originais da saga iniciada em 1984, a série de TV já ganhou até trailer para sua quinta temporada – e a história não deve parar por aí.