Quase toda semana surge alguma notícia sobre os altos e baixos do Bitcoin aqui no Olhar Digital. Com o período de incertezas no mercado das criptomoedas — cuja capitalização despencou nas últimas semanas —, muitos aproveitam a ocasião para buscar mais informações sobre o ativo digital. Alguns até investem no período de baixa esperando obter retorno no futuro.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo especial sobre a criptomoeda mais famosa do mercado.

O que é o Bitcoin?

O Bitcoin foi a primeira moeda virtual do mundo. Atualmente, o ativo pode ser usado para diversos fins, como compra de bens e serviços em diversos estabelecimentos que já aceitam pagamentos em criptomoedas. Algo que está virando tendência até no mundo da moda.

Iluistração de uma moeda de bitcoin com notas de dólar americano ao fundo.
Criado em 2008, o Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mercado. Imagem: AlyoshinE/Shutterstock

Como se trata de uma moeda 100% digital e descentralizada, o criptoativo não é regulado por governos e bancos como acontece com o dinheiro tradicional, sendo assim, um investidor consegue enviar e receber valores em Bitcoin sem a necessidade de um intermediário.

Apesar do ponto positivo, relatórios mostram que esse anonimato também é aproveitado para aplicar golpes. Segundo um relatório da Federal Trade Commission (FTC), em 2021, mais de 46 mil pessoas sofreram golpes envolvendo criptomoedas, com perdas na ordem de US$ 1 bilhão.

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Como surgiu?

O “nascimento” do Bitcoin foi no dia 31 de outubro de 2008, data em que o criador do ativo, que se mantém desconhecido do grande público sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, enviou uma mensagem por e-mail para uma lista seleta de contatos descrevendo um novo sistema de dinheiro eletrônico confiável. 

A mensagem também trazia uma espécie de manual de nove páginas com mais informações sobre os fundamentos da criptomoeda. A ideia desde o princípio era permitir operações financeiras anônimas e sem intermediários. O processo para gerar Bitcoins também logo ganhou um nome que ficou muito conhecido entre os entusiastas de criptomoedas: a mineração.

Como minerar bitcoin: suas principais dúvidas respondidas!

Apesar de ter sido lançado em 2008, o primeiro Bitcoin, que ganhou o apelido de Gênese, só foi minerado no dia 3 de janeiro de 2009. 

Quantos Bitcoins existem?

No manual, foi estipulado que a oferta do Bitcoin será limitada a 21 milhões de unidades, que podem ser mineradas até o ano de 2140.

Cerca de 19 milhões de Bitcoins já foram extraídos, ou seja, restam apenas 2 milhões.

Qual foi o valor mais alto alcançado

Embalado pelo sucesso da negociação do primeiro fundo de investimento do Bitcoin (ETF) na bolsa nos EUA e da experiência (até então positiva) em El Salvador, que adotou o uso da moeda digital em setembro do ano passado, o Bitcoin atingiu a sua maior cotação entre outubro e novembro. 

No dia 20 de outubro de 2021, a criptomoeda ultrapassou os US$ 66 mil, antes de bater um novo recorde de US$ 69 mil em novembro.

Por que a criptomoeda está perdendo valor?

Apesar do saldo positivo alcançado em novembro de 2021, a criptomoeda atravessa períodos de queda desde então, que só se intensificaram em 2022.

Especialistas apontam que o recuo no mercado ganhou mais força por conta das incertezas na economia global, muito influenciadas por fatores como os impactos da inflação em alta, o que levou muitos investidores a deixar o Bitcoin de lado para apostar em ativos menos arriscados e sujeitos à volatilidade.

No fim, apesar da má fase, o Bitcoin costuma se recuperar bem de momentos ruins como esse, tanto é que alguns analistas já apostam que a moeda digital pode atingir uma nova máxima histórica ainda este ano.

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