O Google começará a permitir que outros intermediários possam exibir anúncios no YouTube. Atualmente, apenas anunciantes que utilizem o Ad Manager podem fazer propagandas no YouTube.
A decisão do Google aconteceu após uma investigação antitruste da União Europeia. O foco da investigação era entender se a gigante da tecnologia estava dando uma vantagem injusta para quem usasse seus recursos, restringindo o acesso de rivais.
A UE também estava tentando entender o fato de os anunciantes precisarem usar os serviços Display & Video 360 e Google Ads para comprar anúncios do YouTube. Segundo a agência de notícias Reuters, o YouTube registrou US$ 6,9 bilhões em vendas no primeiro trimestre deste ano.
O Google está debatendo suas ações com a Comissão Europeia desde o ano passado. O intuito da empresa é evitar uma multa que pode chegar a 10% do seu faturamento global, o que significaria um grande baque financeiro.
A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido também está investigando as práticas de venda de anúncios do Google.
Google afasta funcionário que disse que IA da empresa tem alma
Blake Lemoine, engenheiro de software do Google, foi afastado da gigante da tecnologia na semana passada. O funcionário havia tornado pública uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) que seria senciente, ou seja, poderia tem consciência e poderia perceber sentidos, como um ser humano.
Em entrevista ao The Washington Post, Lemoine explicou que se surpreendeu com a ferramenta e parecia estar conversando com ““uma criança humana real de 7 ou 8 anos que, por acaso, conhece Física”.
A IA ficou conhecida como LaMDA, sigla em inglês para Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo, e está sendo desenvolvida em Mountain View.
O engenheiro de software está em licença remunerada e contou que seu primeiro contato com a IA aconteceu quando ele conectou seu notebook na interface inédita do Google e digitou: “Oi LaMDA, aqui é Blake Lemoine…”.
O intuito da conversa com a inteligência artificial era entender se ela usaria discurso de ódio ou discriminatório. Porém, Lemoine disse que se impressionou quando, em uma conversa sobre religião, a IA começou a reivindicar seus direitos e personalidade.
Fonte: Olhar Digital
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