Nesta terça-feira (14), o Olhar Digital anunciou que a NASA vai retomar o chamado “ensaio molhado” do megafoguete Space Launch System (SLS) neste fim de semana, o que representa um marco importante para o Programa Artemis, que visa estabelecer a presença humana na Lua novamente. 

Ao longo dos últimos meses, diversas nações em todo o mundo assinaram os Acordos Artemis, que definem as melhores práticas de cooperação contínua para a exploração lunar, inclusive o Brasil.

Agora, chegou a vez da França. Na semana passada, uma solenidade nos EUA marcou a adesão do país ao convênio, que se tornou o 20º signatário do acordo, um mês depois da Colômbia. Além disso, o país governado por Emmanuel Macron é o quinto membro da União Europeia a adicionar seus esforços ao pacto.

Com a adesão da França, agora são 20 países signatários dos acordos Artemis, que estabele as diretrizes de exploração da Lua. Imagem: NASA

O embaixador francês nos EUA, Philippe Étienne, sediou o evento, que precedeu uma celebração em comemoração ao 60º aniversário da fundação da agência espacial francesa (CNES). A cerimônia de assinatura foi protagonizada pelo administrador da NASA, Bill Nelson, e pelo presidente da CNES, Philippe Baptiste.

“A França é um dos aliados mais antigos dos Estados Unidos, e nossa parceria na exploração espacial data de mais de meio século”, disse Nelson. “Essa parceria é reforçada pelo compromisso da França em garantir a exploração pacífica e responsável do espaço sideral para as próximas gerações”.

Baptiste também se mostrou otimista. “Para nossa comunidade científica e indústria, essa nova estrutura nos permitirá enfrentar novos desafios e continuar a ser uma potência espacial mundial líder”.

Os Acordos Artemis foram definidos em 2020 como um empenho dos EUA e das nações parceiras para determinar uma estrutura cooperativa para o progresso das metas de exploração lunar da NASA.

Em nota, a agência diz que é grande a expectativa de que outros países assinem os acordos nos próximos meses e anos, à medida que continua sua divulgação internacional “para estabelecer um futuro seguro, pacífico e próspero no espaço”.