Netflix ou Spotify, qual seu preferido? Um bom termômetro para essa pergunta pode ser a sua ida para o trabalho ou escola, é só pensar se você costuma sempre estar ouvindo suas playlists ou podcasts preferidos, ou então assistindo aquela série que você não pode correr o risco de receber nenhum spoiler.
Pensando neste questionamento simples, pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, e da Universidade de Aalto, na Finlândia, decidiram analisar qual a preferência dos primatas do zoológico Korkeasaari, em Helsinque, na Finlândia.
Os pesquisadores decidiram criar uma zona interativa no recinto dos macacos. Deste modo, os primatas poderiam escolher entre acionar um vídeo ou um som, exemplificando se preferem estímulos sonoros ou visuais.
Estavam disponíveis três áudios aos macacos: sons de chuva, música e barulho de trânsito. A música foi o áudio mais acionado pelos animais. Já em vídeo, os primatas podiam assistir a cenas embaixo da água, minhocas ou cores e formas abstratas, a primeira opção foi a mais assistida.
Os animais foram monitorados durante 32 dias para que os cientistas pudessem entender como os estímulos a cognição resultavam na saúde física e mental dos animais. Durante a pesquisa foi possível concluir que os macacos tinham preferência por estímulos de áudio, ou seja, na sociedade atual poderiam apresentar uma preferência pelo Spotify em vez da Netflix.
“Embora eles tenham escolhido o áudio com mais frequência do que o vídeo, os resultados não foram estatisticamente significativos o suficiente para sabermos com certeza o que eles preferem”, afirmou a pesquisadora Ilyena Hirskyj-Douglas.
“Mais estudos podem nos ajudar a determinar se as interações curtas eram simplesmente parte de seu comportamento típico ou refletiam seu nível de interesse no sistema. Da mesma forma, seus níveis variados de interação ao longo do tempo podem refletir o quão envolvente eles acharam o conteúdo, ou simplesmente que eles estavam se acostumando com a presença do túnel [espaço de interação] em seu recinto”.
Via: The Guardian
Fonte: Olhar Digital
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