Companheiros velhos de guerra da rede mundial de computadores, arcontes da conexão discada, deem as mãos em homenagem a quem, “no nosso tempo”, nos forneceu a principal via de acesso à internet: hoje (15), o Internet Explorer está oficialmente morto.
Depois de 27 anos de trabalho, a Microsoft descontinuou o suporte ao Internet Explorer 11, a versão mais recente do antigo navegador, efetivamente “matando” a marca após gradualmente trocá-la, desde 2015, pelo Microsoft Edge na chegada do Windows 10.
O anúncio, antecipado pelo Olhar Digital há alguns dias, não traz muitas mudanças práticas: segundo o StatCounter, o Internet Explorer conta com algo em torno de meio por cento (0,5%) de participação de mercado, e este número provavelmente contempla empresas e usuários finais que não fizeram as devidas atualizações.
Seja como for, essas pessoas não terão mais muita opção: ao longo dos próximos dias, a Microsoft começará a enviar alertas de atualização mandatória, redirecionando os poucos usuários do “IE” para o Edge. O atual navegador da empresa conta com motor Chromium – o mesmo do concorrente Chrome, do Google – o que lhe confere maior compatibilidade com extensões e plugins disponíveis em vários browsers.
Apesar disso, o Internet Explorer não estará 100% “morto”: o Edge conta com um “Modo IE” que, segundo a Microsoft, ainda terá suporte até pelo menos 2029. Esse modo é alavancado pelo motor MSHTML, presente no Windows 11, e serve para assegurar compatibilidade com aplicações mais antigas e desatualizadas em algumas empresas.
Usuários do Windows 11, aliás, sequer precisam se preocupar com a novidade, já que o sistema operacional mais recente da Microsoft nem conta com uma versão acessível do Internet Explorer.
Ainda assim, uma era longínqua e longeva da internet tem seu fim hoje: “press ‘F’ to pay respects”, como diz o meme.
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Fonte: Olhar Digital
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