A Mozilla tornou padrão uma ferramenta de privacidade para o Firefox que o torna, nas palavras da empresa, o navegador “mais privado e seguro” para Windows, Mac e Linux. Com o recurso, que tem o nome de Total Cookie Protection, os cookies serão restritos apenas ao site onde foram criados em vez de seguirem um usuário pela web.
“Seja solicitando um empréstimo estudantil, buscando tratamento em um site de saúde ou navegando em um app de namoro, grandes quantidades de suas informações pessoais estão online — e esses dados estão vazando por toda a web”, diz a empresa, em publicação divulgada na última terça-feira (14). “É uma realidade alarmante e antiética à web aberta que nos esforçamos para construir.”
Segundo a Mozilla, o Total Cookie Protection cria uma “jarra de cookies” para cada site operado pelo usuário. Isto é, em vez de permitir que os rastreadores vinculem seu comportamento em vários sites, a ferramenta confina a função de cada cookie a seu local de origem.
“Nenhum outro site pode acessar os potes de cookies que não pertencem a eles e descobrir o que os cookies de outros sabem sobre você, te livrando de anúncios invasivos e reduzindo a quantidade de informações que as empresas coletam sobre você”, diz a empresa.
Mozilla espera recuperar terreno em participação de mercado
O Total Cookie Protection foi introduzido no ano passado, mas antes a ferramenta tinha que ser ativada pelo usuário — e utilizada no modo de privacidade. Segundo a Mozilla, a abordagem obtém um equilíbrio entre “eliminar as piores propriedades de privacidade de cookies de terceiros e permitir o cumprimento de casos de uso menos invasivos” — no último caso, por exemplo, para análises precisas de público-alvo em empresas.
Tornando o Firefox mais seguro, a Mozilla, ao mesmo tempo, espera recuperar terreno no mercado de navegadores. Dados recentes da Statcounter, que analisa o tráfego na web, mostram que o tradicional browser ocupa apenas a quarta colocação em participação de mercado (3,41%), atrás do Microsoft Edge (4,05%) e bem longe dos líderes Google Chrome (64,34%) e Apple Safari (19,16%).
Crédito da imagem principal: Primakov/Shutterstock
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Fonte: Olhar Digital
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