Com um jogador a mais desde os dez minutos do primeiro tempo, o Fluminense teve a faca e o queijo na mão para bater o América Mineiro, na Arena Independência, e somar mais três pontos no Brasileiro, mas desperdiçou. Pouco inspirado e sem grande repertório ofensivo, o Tricolor sofreu, esbarrou na defesa americana e saiu de campo sem balançar as redes: 0 a 0.
O empate não foi bom para ninguém. O time de Fernando Diniz, com 15 pontos, ocupa a décima posição, enquanto o Coelho, com a mesma pontuação, aparece no 12º posto.
Expulsão marca a primeira etapa
Jogando em casa, o América tomou a iniciativa, mas sequer teve tempo para impor seu ritmo. Logo aos nove, Ale levantou demais o braço em dividida, acertou o cotovelo no rosto de Nino e, após recomendação do VAR, recebeu cartão vermelho, deixando o Coelho com um a menos.
Como era de se esperar, o Fluminense assumiu o controle das ações e ocupou o campo ofensivo, instaurando um verdadeiro ataque contra defesa na Arena Independência. A vantagem numérica, entretanto, não se traduziu em grandes oportunidades de gol.
Com pouco repertório, o Tricolor das Laranjeiras especulou, cercou a área adversária, mas não conseguiu agredir. Tanto que, mesmo acuados, os donos da casa construíram a melhor chance da primeira etapa.
Aos 35 minutos, Aloísio “Boi Bandido” foi lançado com muita liberdade nas costas da defesa tricolor, saiu cara a cara com Fábio, mas exagerou no preciosismo ao tentar uma cavada e facilitou a vida do goleiro.
Flu insiste, mas não marca e quase é surpreendido
Na volta do intervalo, o panorama seguiu o mesmo. O time comandado por Fernando Diniz foi o dono da bola, buscou pressionar o América Mineiro, mas os problemas no setor criativo continuaram.
De forma desordenada, o Flu se lançou ao ataque e ainda ofereceu munição para o contragolpe americano. Logo aos nove, o menino Carlos Alberto recebeu pela direita, avançou ate a entrada da área e bateu cruzado para boa defesa de Fábio.
O Fluminense respondeu logo na sequência. Nonato avançou pelo meio e lançou John Kennedy na área. O garoto entrou livre e finalizou de canhota, cruzado, mas Jaílson apareceu bem para fazer boa defesa e salvar os donos da casa.
No duelo de “ataque x contra-ataque”, o Coelho, mesmo em desvantagem numérica, foi mais perigoso. Aos 32, Juninho roubou de Caio Paulista pelo meio e acionou Pedrinho. O atacante avançou com liberdade, invadiu a área e bateu colocado, no cantinho. Caprichosamente a bola bateu na trave e não entrou.
Fonte: Ogol
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