A Food and Drug Administration (FDA), órgão dos EUA equivalente à Anvisa, aprovou nesta sexta-feira (17) o uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna para bebês a partir de 6 meses de idade, informou a CNN.
A aprovação agora segue para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que discutirá os dados dos testes clínicos entre hoje e sábado (18). Se ambas forem autorizadas, a campanha de vacinação para o grupo deve começar nas próximas semanas nos EUA.
“Muitos pais, cuidadores e médicos estão esperando por uma vacina para crianças mais novas e esta ação ajudará a proteger crianças de até 6 meses de idade. Como vimos com grupos etários mais velhos, esperamos que as vacinas para crianças mais novas forneçam proteção contra os resultados mais graves da Covid-19, como hospitalização e morte”, disse o comissário da FDA Robert M. Califf.
A vacina da Pfizer já tem autorização para imunização de crianças a partir dos cinco anos ou mais. Agora, ela poderá contemplar bebês de 6 meses até crianças de 4 anos. Já a vacina da Moderna passa a incluir o grupo de pessoas de 6 meses a 17 anos de idade, visto que estava autorizada apenas para pessoas a partir de 18 anos.
“Podem ter confiança na segurança e eficácia dessas vacinas ter certeza de que a agência foi minuciosa em sua avaliação dos dados”, acrescentou Califf.
A reguladora já havia sinalizado no início da semana que o produto da Pfizer era eficaz e seguro. Na semana anterior também havia publicado considerações positivas a respeito das vacinas da Moderna.
“Como acontece com todas as vacinas para qualquer população, ao autorizar vacinas contra a Covid a faixas etárias pediátricas, a FDA garante que nossa avaliação e análise dos dados sejam rigorosas e completas”, disse Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA.
“Além de garantir que os dados dessas vacinas atendessem aos rigorosos padrões da FDA, a convocação de um comitê consultivo pela agência foi parte de um processo transparente para ajudar o público a ter uma compreensão clara dos dados de segurança e eficácia que apoiam a autorização dessas duas vacinas para populações pediátricas”, concluiu.
Fonte: Olhar Digital
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