Por unanimidade, o conselho do Twitter recomendou que os acionistas aprovem a venda da rede social pelos US$ 44 bilhões oferecidos pelo bilionário Elon Musk.
A decisão faz parte de um documento oficial divulgado nesta terça-feira (21) pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission, ou SEC), o órgão responsável por regular o mercado americano.
Um dos trechos revela que “após considerar os fatores mais detalhadamente”, foi determinado que “o acordo de fusão e as demais transações contempladas” são justas “e nos melhores interesses do Twitter”.
O conselho diz ainda que se a fusão for concluída, cada investidor “terá direito a receber US$ 54,20 em dinheiro, sem juros e sujeito a quaisquer impostos retidos na fonte aplicáveis, para cada ação de sua propriedade”.
O valor é relativo ao preço de fechamento dos papéis da empresa no dia 1º de abril de 2022, último dia de negociações no mercado “antes de Musk divulgar sua participação de aproximadamente 9% no Twitter”, acrescenta o documento. Como comparativo, se o negócio fosse fechado hoje, os investidores embolsariam um lucro acima de US$ 15 por ação.
O anúncio, entretanto, ocorre em meio à onda de demissões de funcionários da Tesla, a montadora de carros elétricos de Elon Musk. Uma estratégia controversa do executivo para enfrentar um novo período de recessão econômica que ganha força nos EUA.
Ainda assim, o negócio com o Twitter deve continuar avançando, já que Musk reiterou seu desejo de comprar a empresa na semana passada durante uma reunião virtual com funcionários da rede social.
Por fim, vale lembrar que ainda existem alguns assuntos não resolvidos entre as partes, um deles é a questão do percentual de contas falsas no Twitter, o que, inclusive, causou a suspensão temporária do negócio.
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Fonte: Olhar Digital
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