Dois ex-funcionários da Tesla moveram uma ação contra a empresa no último domingo (19) alegando que não houve aviso prévio sobre a decisão de realizar ‘demissões em massa’, o que viola a lei trabalhista americana.
Segundo o processo, mais de 500 pessoas foram demitidas da montadora de carros elétricos este mês apenas em uma da fábrica no estado de Nevada, descumprindo a chamada ‘Lei de Notificação de Ajuste e Reciclagem do Trabalhador’, que estabelece um período de notificação de 60 dias antes da liberação.
A meta de John Lynch e Daxton Hartsfield, demitidos em 10 e 15 de junho, respectivamente, é conseguir o status de ação coletiva para que todos os colaboradores demitidos entre maio e junho sejam representados. “A Tesla notificou os funcionários de que suas rescisões entrariam em vigor imediatamente”, diz a denúncia.
‘Sentimento ruim’ sobre a economia
Vale lembrar que Musk declarou este mês que tinha um “sentimento muito ruim” sobre a economia, um dos fatores que pode ter contribuído para o corte, que representará uma redução de 3,5% no total de funcionários da Tesla nos próximos três meses. “Crescemos um pouco rápido demais em algumas áreas e isso exige uma redução”, disse Musk no Fórum Econômico do Catar.
No fim, a ação busca remuneração pelo período de notificação que não foi cumprido. “É chocante que a Tesla tenha violado descaradamente a lei trabalhista federal demitindo tantos trabalhadores sem fornecer o aviso necessário”, comentou Shannon Liss-Riordan, o advogado que representa os dois ex-funcionários.
Questionado sobre o processo, Musk disse que a ação é trivial e “não tem fundamento”: “É um pequeno processo que não terá consequências”.
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Fonte: Olhar Digital
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