Em uma das maiores rivalidades brasileiras, Atlético Goianiense e Goiás fizeram um jogo mais tenso e pegado do que necessariamente bem jogado pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O zero a zero se manteve no placar até o apito final.
Com o empate, tudo fica em aberto para o segundo jogo, que será disputado no dia 12 de julho, com mando de campo do Goiás.
Clássico de poucas chances
No clássico foi o Atlético Goianiense que assumiu uma postura mais propositiva nos primeiros minutos e buscou o ataque. No entanto, sem encontrar espaços, o Dragão concentrou o seu jogo pelos lados, com diversos cruzamentos e escanteios, mas sem ter uma grande chance de gol. Já o Goiás, com um jogo mais cadenciado, negou os espaços ao rival e quando teve a bola pouco acelerou.
A bola passou mais tempo com o Atlético Goianiense, mas as boas oportunidades para finalizar seguiram raras. Aos 19, Marlon Freitas encontrou um mínimo espaço para finalizar de longe, pegou bem, mas a bola desviou no meio do caminho e saiu em escanteio. O Goiás já não foi tão pressionado em um jogo mais equilibrado, insistiu também em cruzamentos, sem sucesso.
O panorama do jogo não mudou e as chances de gol seguiram raras em um clássico muito intenso, pegado fisicamente, mas pouco criativo. O Goiás só teve uma chance aos 32, quando Vinicius ajeitou de cabeça para Pedro Raul, que girou contra a marcação e bateu por cima do gol.
Do outro lado, o Atlético Goianiense teve uma enorme chance de abrir o placar aos 39, quando Airton recebeu pela direita, cortou para dentro e finalizou para boa defesa de Tadeu. No rebote, Wellington Rato cabeceou para fora. Na reta final, outra boa chance do Dragão, aos 46, com Luiz Fernando, que recebeu ótimo cruzamento, emendou de voleio e mando a bola bem perto do gol.
Equipes crescem no fim
O clássico continuou muito pegado e pouco jogado. Com a bola no chão, o Atlético Goianiense seguiu superior, mas também sem tantas chegadas perigosas. O Dragão voltou para o segundo tempo mais ofensivo e emendou uma sequência de três finalizações, com Airton, Baralhas e Luiz Fernando, todas erradas. O Goiás pouco fez ofensivamente.
As equipes seguiram pouco inspiradas e o jogo não andou e ficou marcado por diversos cruzamentos para a área que não resultaram em muita coisa. O Atlético Goianiense também arriscou de longe algumas vezes, mas a maioria dos chutes paravam no meio do caminho. A falta de alternativas ofensivas dos dois lados continuou como a tônico do confronto.
As oportunidades de gol surgiram. Primeiro para o Atlético Goianiense, aos 29, em contra-ataque com Léo Pereira, que foi lançado em velocidade, invadiu a área e chutou rasteiro para defesa de Tadeu. O Goiás teve uma enorme chance aos 34, através da bola parada. No lance, em uma falta frontal, Elvis bateu colocado e Ronaldo se esticou todo para espalmar.
Diferente de todo o resto do jogo, a reta final foi de um Goiás bem no ataque. Aos 38, Elvis recebeu na área após cruzamento da direita, bateu de primeira e Ronaldo defendeu com o pé e salvou o Atlético Goianiense.Aos 45, o Esmeraldino ficou no quase com Caio, que recebeu de Vinicius, bateu de trivela e a bola saiu rente à trave.
A reta final foi mesmo mais animada. Aos 48, após cruzamento, Pedro Raul apareceu muito bem na área, cabeceou com estilo e a bola passou muito perto. A última chance do jogo foi do Atlético Goianiense, aos 50, quando Shaylon ficou com a bola após ótima troca de passes, bateu no canto direito e Tadeu caiu no canto para espalmar e salvar o Esmeraldino. Nada de gol em Goiânia.
Fonte: Ogol
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