O bilionário e, talvez futuro dono do Twitter, Elon Musk, afirmou que gostaria que a rede social criasse uma espécie de filtro para bloquear tweets considerados ofensivos pelos usuários. Segundo o empresário, esse tipo de ferramenta tornaria a plataforma um “sistema atraente para usar”.  

Porém, Musk não deu mais detalhes de como seria esse filtro de conteúdo. Atualmente, o Twitter já possui algumas ferramentas para que os usuários dispensem conteúdos que consideram desnecessários.  

As declarações foram feitas durante uma entrevista ao editor-chefe da Bloomberg News, John Micklethwait, durante o Fórum Econômico do Qatar. Musk ainda disse que prevê a possibilidade de os usuários definirem suas próprias preferências, limitando o que desejam ver no Twitter.  

“Se suas preferências são ver ou ler qualquer coisa, então você terá isso”, explicou. “Mas se você prefere não ver comentários que você considera ofensivos de uma forma ou de outra, então você pode ter isso com um ajuste para não ver.” 

Durante o bate-papo, Elon Musk voltou a defender suas ideias sobre liberdade de expressão dentro do Twitter. “Obviamente, nos Estados Unidos, você pode ir no meio da Times Square e gritar o que quiser. Você vai irritar as pessoas ao seu redor, mas você pode gritar o que quiser em um lugar público”, disse.  

“Mas o que você disser, por mais controverso que seja, não precisa ser transmitido para todo o país”, continuou o bilionário. 

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Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock

Conselho do Twitter recomenda que acionistas aprovem compra da rede social por Elon Musk

Por unanimidade, o conselho do Twitter recomendou que os acionistas aprovem a venda da rede social pelos US$ 44 bilhões oferecidos pelo bilionário Elon Musk. 

A decisão faz parte de um documento oficial divulgado nesta terça-feira (21) pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission, ou SEC), o órgão responsável por regular o mercado americano.

Um dos trechos revela que “após considerar os fatores mais detalhadamente”, foi determinado que “o acordo de fusão e as demais transações contempladas” são justas “e nos melhores interesses do Twitter”.

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