Owen Diaz, um ex-funcionário da Tesla que havia entrado com uma ação contra a empresa no ano passado por abuso racial, rejeitou uma proposta de pagamento de US$ 15 milhões para encerrar o caso. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Insider.
Segundo os advogados de Diaz, a compensação, além de injusta, não será suficiente para evitar que novos casos semelhantes aconteçam na empresa comandada por Elon Musk. Na prática, isso significa que a Tesla terá que voltar ao tribunal para discutir a questão.
Entenda o caso
O processo judicial começou a correr em outubro do ano passado, no entanto, o pagamento original que seria em torno de US$ 137 milhões, foi cortado para US$ 15 milhões em abril de 2022.
A Tesla, por sua vez, alegou que o valor deveria ser reduzido para US$ 600 mil, o que foi negado pelas autoridades. Para os advogados do ex-funcionário da montadora, o júri deve reavaliar o caso e “fornecer uma compensação justa” pelo volume de “insultos racistas” dirigido a Diaz.
Na ação, Diaz afirma que alguns colegas de trabalho na fábrica de montagem da Tesla em Fremont, Califórnia, abusam verbalmente de trabalhadores negros. Em um dos insultos, disseram que ele deveria “voltar para a África”, por exemplo, o que o fez sofrer com perda de peso e noites sem dormir, informou o Insider.
Vale lembrar que a Tesla também enfrenta outras ações. Uma delas acusa a empresa de promover uma cultura de assédio sexual.
Via: Insider
Demissão em massa sem aviso prévio
Dois ex-funcionários da empresa também moveram uma ação no último domingo (19) alegando que não houve aviso prévio sobre a decisão de realizar ‘demissões em massa’, o que viola a lei trabalhista americana.
Segundo o processo, mais de 500 pessoas foram demitidas da montadora de carros elétricos este mês apenas em uma da fábrica no estado de Nevada, descumprindo a chamada ‘Lei de Notificação de Ajuste e Reciclagem do Trabalhador’, que estabelece um período de notificação de 60 dias antes da liberação. Veja mais sobre o caso aqui.
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Fonte: Olhar Digital
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