Segundo grupo que investiga o ataque ao Capitólio, trabalhadores eleitorais receberam ameaças de morte pelo republicano e seus apoiadores
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intimidou funcionários e trabalhadores eleitorais de vários estados para alterar o resultado das eleições de 2020, vencidas por Joe Biden. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 21, pelo comitê legislativo que investiga o ataque ao Capitólio. Segundo o órgão, vários funcionários estaduais receberam ameaças de morte por apoiadores do republicano por se negarem a fraudar o processo eleitoral. Uma das testemunhas foi o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, a quem Trump exigiu que encontrasse votos suficientes para anular o pleito no estado. Raffensperger disse que sua equipe investigou “todas as alegações” de fraude eleitoral feitas por Trump e seu então advogado pessoal, Rudy Giuliani, e concluiu que não ocorreu nenhuma irregularidade e que o números “não mentem”. O secretário explicou que sua esposa recebeu ameaças sexuais e que seu próprio número de celular e endereço de e-mail foram publicados na internet. Por sua vez, Gabriel Sterling, responsável pela implementação do sistema de votação nas eleições de 2020 na Geórgia, explicou como os trabalhadores eleitorais foram ameaçados após essas eleições, assim como Shaye Moss, uma pesquisadora da Geórgia que foi alvo de uma campanha de assédio. “Muitas ameaças me desejando a morte, me dizendo que eu acabaria na cadeia com minha mãe e dizendo coisas como ‘fique feliz por ser 2020 e não 1920′”.
*Com EFE
Fonte: Jovem Pan News
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