‘A gente perdeu a liberdade de trabalhar, empreender e andar seguro nas ruas’, afirmou o jornalista e pré-candidato em entrevista ao Pânico
Nesta sexta-feira, 24, o programa Pânico recebeu o jornalista Adrilles Jorge. Em entrevista, ele afirmou que pretende se candidatar a deputado federal e tem como pauta principal a defesa da liberdade de expressão. “Existe uma diferença entre oportunismo e o que estabelece um centro de comunidade para fazer algo pelo país. Não tenho experiência política nenhuma, eu acho que sou um burro, mas não sou exatamente um ingênuo”, disse. “A partir do momento que eu estabeleço uma discussão concreta e estudada sobre os problemas que eu vejo na sociedade e no país, na perda das liberdades fundamentais que estamos tendo depois da pandemia, acho que posso estabelecer um vínculo de ação. Não preciso fazer algo sozinho, não é narcisista. Vou contar com todo mundo, todas as habilidades e técnicas, vou me unir às pessoas.”
Filiado ao PTB, partido de figuras como Otávio Fakhoury e Roberto Jefferson, Adrilles afirmou não ser bolsonarista, mas acredita que Jair Bolsonaro é a figura mais combativa contra ataques à liberdade no país. “Eu não sou bolsonarista. Existem dois caminhos no país hoje polarizado. Existe uma perda de liberdade, é fundamental que a gente resolva isso”, opinou. “A gente perdeu liberdade de trabalhar, se educar, andar seguro nas ruas, liberdade empreender. Todas essas liberdades quem defende hoje é um homem chamado de tirano e fascista, que é Bolsonaro.”
Adrilles acredita ser uma pessoa pronta para os debates e diferenças de opiniões, mas, em um possível mandato, se aliaria a quem tivesse propostas em comum. “Eu sempre fui um homem de convergência, sempre fui debatedor e nunca briguei com nenhum debatedor por aqui [na Jovem Pan]. Sempre achei que o diálogo e a possibilidade de aprender, diálogo é a base da política. Minha tentativa é tentar aliar esforços para se contrapor àquele que é o inimigo”, explicou. “Eu não sou direita limpinha, já contestei justamente pela possibilidade da ascensão da esquerda sujinha. Essa direita limpinha atrapalhou o trabalho de uma direita que quer mais liberdade de empreendedorismo e mais segurança. A gente está na iminência de ter um presidente que foi o maior corrupto da humanidade”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan News
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