Fala do parlamentar para o Conselho de Ética, que enfrenta um processo de cassação, durou cerca de três horas; Chico Alencar comanda a relatoria do processo
O vereador Chico Alencar (PSOL), relator do processo que pode levar à cassação de seu colega Gabriel Monteiro (PL), afirmou nesta quinta-feira, 23, que a fala do parlamentar em seu depoimento ao Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro teve contradições. “Não estamos fazendo uma avaliação desse processo em cima do Código Penal, mas sim em cima do Código de Ética e Decoro Parlamentar”, ressaltou. Uma das acusações que paira sobre Monteiro trata-se de um vídeo em que o ex-policial aparece em momentos íntimos com uma menor de idade. “[Gabriel] Disse que filmava relações íntimas consensuais para se precaver de possíveis denúncias de estupro. Isso é bastante singular. E não vê problema ético nessas filmagens com essa alegação de autoproteção”, argumentou Alencar.
Outra acusação é a de que o vereador teria oferecido dinheiro a um morador em situação de rua para que este simulasse um crime em frente às câmeras. “No ponto de vista apresentado pelo vereador, era um experimento social em torno da temática do feminicídio. A ideia dele era mostrar para a sociedade que as pessoas se vendem, especificamente no vídeo por R$ 400, para cometer um ato de feminicídio. Foi o que o vereador Gabriel Monteiro nos passou”, disse. Segundo os advogados de Monteiro, de acordo com informações da Agência Brasil, alegaram que nenhuma das acusações foram provadas e que o vereador foi claro e conciso em seu depoimento na Casa Legislativa.
Fonte: Jovem Pan News
Comentários