Gupo dos países mais industrializados do mundo prometeu continuar apoiando a Ucrânia ‘o tempo que for necessário’
O presidente Volodymyr Zelensky participou nesta segunda-feira, 27, da cúpula do G7 que está sendo realizada desde o final de semana. O líder ucraniano aproveitou o convite para cobrar dos líderes mais pressão a Vladimir Putin e pedir sistemas de defesa antiaéreo, ajuda na reconstrução do país e por uma estratégia contra o bloqueio da Rússia às exportações do trigo produzido no território ucraniano. Em resposta a solicitação, Zelensky foi informado que o G7 continuará apoiando a Ucrânia “o tempo que for necessário”. Segundo uma fonte que estava na cúpula, o ucraniano “trouxe uma mensagem muito forte dizendo que tínhamos que fazer o máximo para tentar acabar com esta guerra antes do final do ano”, disse ao final da intervenção por videoconferência do líder ucraniano.
O chefe de Estado discursou por teleconferência aos representantes do bloco das sete potências mais desenvolvidas do mundo, e advertiu que a guerra deve ser encerrada antes da chegada do inverno no hemisfério norte. O chanceler alemão e anfitrião da cúpula, Olaf Scholz, prometeu que os chefes de Estado e de Governo continuarão “aumentando a pressão sobre Putin”, prometeu o chanceler alemão. No domingo, as quatro potências do G7 anunciaram que vão proibir a importação do ouro da Rússia. A nova sanção foi feita por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Japão. O presidente americano, Joe Biden, afirmou que a medida vai privar os russos de bilhões de dólares. O primeiro-ministro britânico, Boris Johson, comentou que as ações vão afetar os oligarcas russos. “Atingirão o coração da máquina de guerra de Putin“, disse.
Para demonstrar seu apoio, os países ocidentais, liderados pelos EUA, querem apertar o cerco a Moscou, visando a indústria de defesa russa, de acordo com uma fonte da Casa Branca. O G7 também “coordenará o uso de taxas de importação sobre produtos russos, com objetivo de ajudar a Ucrânia”, acrescentou. Também pretendem desenvolver um “mecanismo para limitar o preço do petróleo russo em nível global”, segundo a mesma fonte. Apesar das pesadas sanções que atingem a economia do país de Putin desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, o Kremlin garantiu nesta segunda que não há “razão” para se falar de um calote no pagamento das dívidas da Rússia, como alegado por alguns meios de comunicação. As autoridades russas, no entanto, anunciaram que, por causa das sanções, duas parcelas não chegaram aos credores até o prazo de domingo.
Fonte: Jovem Pan News
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