Josef Schütz foi acusado de ser cumplicie no assassinato de 3.518 prisioneiros quando era guarda em um campo de concentração durante o Holocausto
ex-guarda, Josef Schütz, de 101 anos, foi condenado nesta terça-feira, 28, e pegou cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato de milhares de pessoas quando era guarda em um campo de concentração durante o Holocausto. Com a decisão, ele se torna a pessoa mais velha a ser acusada por crimes nazistas. “Senhor Schütz, você teve um papel ativo durante três anos no campo de concentração de Sachsenhausen, onde foi cúmplice de assassinatos em massa”, disse o presidente do tribunal, Udo Lechtermann. “Todas as pessoas que queriam fugir do campo foram fuziladas. Portanto, qualquer guarda do campo participou ativamente dos assassinatos”, disse o juiz.
O ex-suboficial da Waffen SS, unidade de combate nazista na época dos eventos pelos quais foi julgado, foi condenado por “cumplicidade” no assassinato de 3.518 prisioneiros entre 1942 e 1945 no campo de Sachsenhausen, ao norte de Berlim. Para o magistrado, ao estar presente no local, o ex-guarda apoiou as ações praticadas no campo de concentração. Schütz permaneceu impassível durante a leitura da sentença e em nenhum momento das quase 30 audiências do caso expressou o menor sinal de arrependimento. Mesmo com a sentença, ele nega qualquer responsabilidade. “Não sei por que estou aqui. Digo a verdade. Não tenho nada a ver com a polícia e o exército, tudo o que foi dito é falso”, disse com a voz trêmula. Dada a idade avançada e a saúde frágil do acusado, que compareceu em liberdade ao processo, é pouco provável que ele seja preso.
Fonte: Jovem Pan News
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