Nesta terça-feira (28), a NASA emitiu uma nota oficial comunicando que a 25ª missão de Serviço de Reabastecimento Comercial (CRS-25), da SpaceX, que seria lançada à Estação Espacial Internacional (ISS) no próximo dia 11, foi reprogramada para três dias depois.
“A NASA e a SpaceX estão mirando não antes de quarta-feira, 14 de julho, para o lançamento da missão de serviços de reabastecimento comercial CRS-25 para a Estação Espacial Internacional”, diz o comunicado da agência. O horário do evento, que será no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A) do Centro Espacial Kennedy da agência, na Flórida, não foi informado.
Esta já é a quarta data anunciada para o lançamento da missão, desde que foi detectado um problema de vazamento de um propelente líquido altamente tóxico chamado metil-hidrazina, usado nos propulsores da cápsula Dragon. Enquanto abasteciam a espaçonave para ser lançada, os técnicos notaram níveis elevados de vapor de hidrazina em uma parte do sistema Draco.
Segundo a NASA, o problema ainda não pôde ser solucionado por completo, sendo necessária a extensão do prazo. Além disso, a equipe da SpaceX tomou a decisão de substituir os paraquedas principais da espaçonave.
“A nova data alvo do lançamento suporta inspeções contínuas da cápsula Dragon, bem como reparo e substituição de quaisquer componentes que possam ter se degradado pela exposição ao vapor de hidrazina mono-metil (MMH) encontrado durante os testes no início de junho”, revelou a agência.
A cápsula Dragon não tripulada responsável pelo envio de mais de duas toneladas de carga ao laboratório orbital será lançada no topo de um foguete Falcon 9, cujo primeiro estágio fará uma aterrissagem vertical em uma das balsas de pouso da SpaceX estrategicamente posicionada no Oceano Atlântico.
Além de equipamentos e suprimentos para os membros da Edição 67, a missão CRS-25 vai levar uma variedade de experimentos para serem conduzidos por eles. A ciência dirigida ao laboratório orbital nessa missão inclui investigações sobre a composição global da poeira terrestre e seu efeito sobre o clima, maneiras de construir habitats fora da Terra com recursos espaciais, cicatrização humana no espaço e o envelhecimento do sistema imunológico.
Também fazem parte do pacote de experimentos um estudo sobre como as comunidades de microrganismos no solo são afetadas pela microgravidade e a pesquisa vencedora da 9º edição do programa Genes no Espaço, uma parceria da NASA com instituições educacionais dos EUA para incentivo às carreiras em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários