Presidente repreendeu o homem fazendo referência a sua própria trajetória na polícia
Em evento na última quinta-feira, 30, em Campo Grande, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se irritou com um apoiador que cobrou apoio a um candidato a governo do Estado do Mato Grosso do Sul. “Esse não ouviu o que eu acabei de falar aqui, no início. Quando os bons se dividem, os maus vencem. Se você quiser discursar, você vem para cá ou se candidata, vá buscar o voto, para você ver que não é fácil. Espere 28 anos como deputado federal e se candidate a presidente da República”, disse Bolsonaro ao apoiador em referência a sua própria trajetória na política brasileira.
À noite, em sua tradicional live de quintas-feiras, o presidente, ao lado do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse que o governo do Rio de Janeiro deve seguir o que já fizeram São Paulo, Goiás e Espírito Santo e reduzir a alíquota do ICMS dos combustíveis. Bolsonaro disse que conversou sobre o assunto com o governador do Rio, Claudio Castro (PL). “Ele disse que, em média, eu fiz as contas aqui, confere, o governador Claudio Castro tem razão, vai cair em média o preço da gasolina em R$ 1,30. Média. Já cobrava 34% de ICMS e vai passar para 17%, assim como no Brasil todo”, disse.
Na transmissão ao vivo, Bolsonaro criticou os governadores, sobretudo os do Nordeste, que foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as mudanças no ICMS dos combustíveis. “Os governadores do nordeste estão unidos contra você, contra o contribuinte, contra o trabalhador. Até tenho notícias aqui. Olha aqui o Rui Costa sorrindo aqui, entrou na justiça para não baixar o preço da gasolina. Então, pessoal, presta atenção. Esse pessoal que diz que está ajudando o pobre…mentira”, afirmou.
Bolsonaro aproveitou para rebater a posição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao aumento dos combustíveis: “Esse cara diz que vai abaixar o preço dos combustíveis quando for eleito presidente. E ele é contra a redução dos impostos. Como é que você pode reduzir o preço dos combustíveis? Reduzindo impostos e brigando na ponta da linha para que a Petrobras some a sua cota de sacrifício, que vai somar, no meu entender, para reduzir o preço na refinaria dos combustíveis”, disse. Tanto na live quanto na visita ao Mato Grosso do Sul, o presidente não se manifestou sobre as denúncias de assédio sexual que levaram à saída do então presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
*Com informações do repórter Victor Hugo Salina
Fonte: Jovem Pan News
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