Pouco mais de seis meses se passaram desde que um foguete europeu colocou o Telescópio Espacial James Webb em órbita. Agora, faltam menos de duas semanas para que as primeiras imagens feitas pelo complexo equipamento de próxima geração da NASA sejam reveladas ao mundo pela agência.
Algumas delas já foram captadas e processadas pela equipe de cientistas, e outras ainda estão por vir até o grande dia de estreia dessa nova era das observações espaciais.
“As imagens estão sendo tiradas agora”, disse Thomas Zurbuchen, que lidera os programas científicos da NASA, durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (29). “Já existe alguma ciência incrível na lata, e alguns outros ainda estão para ser levados à medida que avançamos. Estamos no meio de obter os dados de criação de história do universo”.
De acordo com o planejamento, as primeiras imagens feitas pelo telescópio James Webb serão divulgadas no dia 12 de julho, a partir das 11h30 (pelo horário de Brasília), em todas as plataformas digitais da agência, que inclui o site, as redes sociais, a NASA TV e o canal no YouTube, além do app.
Entre as observações que serão reveladas, está “a imagem mais profunda já feita do universo”, nas palavras do administrador da agência, Bill Nelson. Embora não especifique em quais objetos do universo primitivo o telescópio se concentrou, nem a idade desses alvos, ele disse que as imagens mostrarão os primeiros objetos já vistos. “Isso está mais longe do que a humanidade jamais olhou antes, e estamos apenas começando a entender o que Webb pode e vai fazer”, acrescentou.
Segundo o site Ars Technica, quem teve acesso a esse mistério mantido a sete chaves diz ter se emocionado com o que viu. A vice-administradora da NASA, Pam Melroy, por exemplo, revelou ter ficado impressionada com as imagens que Webb produziu até agora. “O que eu vi me comoveu, como cientista, como engenheira e como ser humano”.
Zurbuchen disse que ele também estava admirado com o que o telescópio tinha provado ser capaz e que quase chorou ao ver as primeiras fotos tiradas pela espaçonave. “É realmente difícil não olhar para o universo sob uma nova luz e não ter um momento que seja profundamente pessoal”, disse ele. “É um momento de emoção em que você vê a natureza de repente liberando alguns de seus segredos”.
Essas palavras aumentam ainda mais a expectativa daqueles que já estavam curiosos e ansiosos. Mas, se esperamos 20 anos para isso, duas semanas não são nada. Aguenta, coração!
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Fonte: Olhar Digital
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