Todo dia, a agência espacial americana (NASA) destaca uma foto do campo da astronomia, junto de uma explicação breve do que ela representa e a natureza do registro. Hoje (1), ela prestou elogios ao espanhol José Joaquín Chambó, que fotografou o cometa PanSTARRS (vulgo “C/2017 K2”) – tido como o mais distante dos cometas ativos que já detectamos.
A imagem, que você vê abaixo, mostra com muita clareza o cometa ao centro, em meio ao aglomerado estelar IC 4665 e a estrela brilhante Beta Ophiuchi, no sistema Ofiúco, quase na “borda” da Via Láctea. Segundo a descrição, Chambó usou uma lente telescópica de capacidade grande angular, que favorece ângulos e quadros extremamente abertos.
“O cometa PanSTARRS foi originalmente detectado há mais de cinco anos, em maio de 2017”, diz trecho da descrição. “Na época, era o cometa ativo mais distante vindo em nossa direção, quando se encontrava a mais ou menos 2,4 bilhões de quilômetros do Sol. Isso o colocava entre as distâncias orbitais de Urano e Saturno”.
Observações feitas pelo telescópio espacial Hubble indicaram que o cometa tem um núcleo de aproximadamente 18 quilômetros (km) de diâmetro, mas sua causa de quase 800 mil km de extensão faz dele um dos maiores objetos desta natureza já vistos pelos nossos cientistas.
Segundo as informações divulgadas – e uma rápida pesquisa na internet -, Chambó trabalha com Engenharia Eletrônica Industrial e atuou em diversas empresas do setor tecnológico.
Fora do ambiente de trabalho, porém, ele é um apaixonado pela astronomia e, ainda que atue neste hobby em caráter amador, mantém um blog pessoal com vários registros bem interessantes. E muitos desses foram usados em várias publicações grandes do setor, como as revistas AstronomiA Magazine (Espanha), Sky & Telescope e Astronomy Magazine (EUA), Astronomy Now e Sky at Night (Reino Unido), Ciel et Espace (França) e Sterne und Weltraum (Alemanha), para citar algumas.
Vale lembrar que o cometa PANSTARRS já está visível para quem tiver um telescópio amador em casa e, no dia 14 de julho de 2022, fará a passagem mais próxima da Terra, tornando-se visível nos hemisférios norte e sul.
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Fonte: Olhar Digital
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