Você certamente já ouviu muitos comentários acerca desta proteína e das dietas que restringem esse elemento, não é? Assim, a curiosidade é grande para entender realmente o que é glúten e por que ele é tão relevante.
Para compreender o que é glúten, precisamos analisar suas características e sua importância para a produção de outros alimentos. Então, entramos no aspecto delicado: a necessidade de restrição e as doenças associadas.
A questão é que há fatos e muitos mitos acerca da substância sendo espalhados por aí. A indústria alimentícia e as empresas cooperam com um certo alarmismo com relação ao componente, o que impulsiona a reação das pessoas.
Mas é preciso entender cada caso em específico. O que podemos adiantar é que a proteína é um elemento que pode cooperar com uma dieta benéfica à saúde e também pode ser uma dor de cabeça. Tudo depende de quem consome.
Quer saber mais? Então, continue a leitura com atenção!
O que é o glúten?
O glúten é uma proteína que consiste em um conjunto de outras proteínas, a gliadina e a glutenina. É muito importante por se aliar à água e ajudar no crescimento de massas, uma vez que as torna mais macias, resistentes, elásticas e flexíveis.
Ou seja, confere a característica típica de certos alimentos, como o pão. Torna esses produtos mais fáceis de digerir, por conta dessa elasticidade.
Na produção de uma massa em uma padaria, sua função é garantir que o gás carbônico permaneça na mistura, o que facilita o desenvolvimento e a expansão da massa.
Assim, sua importância na dieta está associada à sua presença em alimentos essenciais para a composição dos nutrientes necessários ao corpo humano (tais como vitaminas, ferro e cálcio).
Como você já deve imaginar, o glúten está presente em inúmeros alimentos que consumimos diariamente. Seu uso, em si, não é prejudicial. A questão é que há casos específicos em que a restrição se faz necessária.
Ultimamente, o glúten se tornou um composto reconhecido por certos malefícios à saúde. Até mesmo um sinônimo de elemento a ser evitado a todo custo. Diversas dietas e recomendações “gluten-free” povoam a internet e são acatadas por pessoas sem pensar duas vezes.
A verdade é que é preciso ser um tanto crítico e desmistificar essa questão primeiro. O glúten pode fazer mal, mas em casos bem específicos.
Por outro lado, o glúten não é o responsável pelo aumento de peso necessariamente. A dieta que elimina o composto pode ser decisiva para emagrecimento, como as pessoas têm notado, mas não por causa dele.
Isso ocorre por conta da diminuição dos valores calóricos e da substituição por opções mais saudáveis.
Especialistas alertam para a importância do glúten e destacam que é fundamental seguir o diagnóstico para restrição desse elemento. Seguir o alarmismo e a moda não é uma boa ideia e pode até causar problemas, como uma dieta desbalanceada, sem nutrientes essenciais.
Quais alimentos possuem glúten?
A lista é enorme. Quando falamos sobre o que é glúten, estamos definindo um composto muito presente e muito importante para a nossa alimentação diária.
Já podemos mencionar as massas: de pão, de bolo, de macarrão, de pizza e outras. Outros exemplos:
Alguém pode até pensar: o quão difícil é substituir esses alimentos? Contudo, hoje em dia as dicas estão bem avançadas para ajudar na substituição de forma inteligente.
Veremos com detalhes ao longo do conteúdo dicas de receitas saudáveis e interessantes para fazer isso.
Como identificar uma doença relacionada ao glúten
Existe uma doença principal associada ao glúten — a chamada doença celíaca. Basicamente consiste em uma resistência do organismo à presença dessa substância.
Geralmente, é identificada com um exame de sangue e uma biópsia do intestino.
Como é uma questão intestinal, a identificação da doença se dá por certos sintomas típicos de uma digestão prejudicada. Podemos mencionar dores abdominais, diarreia, constipação, vômitos, fadiga, enxaqueca, etc.
Esses quadros apresentam uma situação de desconforto e de reação do organismo, de modo que certos nutrientes não são absorvidos.
Pode também gerar reações alérgicas, como urticária e rinite. Nesse caso, é preciso entender que se trata de uma alergia.
Como substituir o glúten na dieta: dicas e receitas
É importante explorar cereais diferentes e alimentos que contenham muitas fibras.
A primeira dica é trocar os cereais, para os que não contém glúten. Pode-se citar fubá, farinha de mandioca, polvilho, amido de milho, etc. Usar alimentos integrais também é uma boa — alguns como quinoa e arroz integral.
Além disso, adotar leguminosas é uma ótima ideia. Estamos falando de feijão, soja, ervilha, lentilha, grão de bico, etc.
A outra dica é explorar substitutos nutricionais para suprir a ausência de glúten. Trata-se de um requisito fundamental para manter um hábito de consumo saudável, mesmo com a restrição de proteína.
Afinal, como falamos, a proteína consegue ter uma função importante e deve ser substituída por elementos que tragam as mesmas informações nutricionais.
As frutas e legumes são bons exemplos. Caso precise cortar o glúten, lembre-se de consumir mais frutas, verduras e legumes para uma alimentação mais natural e balanceada.
Também é interessante adotar um consumo mais regular de laticínios. Derivados do leite possuem uma grande importância em diminuir os desconfortos intestinais e facilitar o trabalho nessa região do nosso organismo.
Temperos (como sal e orégano) são opções de elementos que não contém glúten. Carnes bovinas, suínas, de peixe e frango também. Assim, podem ser explorados em combinações para facilitar e fortalecer a dieta.
Quando é necessário começar uma dieta restritiva de glúten?
A dieta que restringe o glúten deve ser adotada com cuidado, a partir de uma recomendação de um especialista, sobretudo.
É comum hoje que as estratégias gluten-free sejam indicadas em todo lugar, contudo, elas podem privar as pessoas de nutrientes importantes.
Portanto, o ideal é atentar para a restrição se a pessoa for diagnosticada com doença celíaca, alergia ou intolerância ao glúten. Ou seja, se ela realmente sentir desconfortos ao consumir massas, bebidas e outros elementos que listamos.
Nesse caso, um trabalho específico para substituir os nutrientes deve ser feito, principalmente, com o apoio de frutas, legumes e verduras como complementos.
Além disso, o uso de outros cereais e de leguminosas pode ser útil para orientar um novo conjunto de hábitos alimentares saudáveis. É importante reorganizar suas estratégias para buscar um novo estilo de vida, orientado ao consumo de elementos benéficos.
Não necessariamente esse tipo de restrição vai assegurar o emagrecimento, como muitos acreditam. É mais importante atentar para a questão da sensibilidade e dos sintomas.
Desse modo, a pessoa pode até buscar outras estratégias mais comprovadas e qualificadas contra o aumento de peso. Uma dieta com restrição de calorias, por exemplo, é sempre boa e gera várias vantagens interessantes para quem busca uma vida melhor.
Doença celíaca e glúten: entenda
Entender o que é glúten é entender a doença associada. Por isso, vamos em frente.
A doença celíaca consiste em uma inflamação do intestino, o que impede o trabalho comum de absorver nutrientes.
Esse tipo de inflamação gera constantes desconfortos em quem consome glúten, pois o intestino detecta a presença de um componente estranho e indesejado.
Assim, ocorrem vômitos, desnutrição e problemas que envolvem o corpo tentando colocar para fora organismos estranhos urgentemente.
Isso pode gerar intolerância a outros elementos, bem como afetar o desenvolvimento em crianças, por exemplo. Uma criança que constantemente sofre com vômitos, diarreias e má digestão acaba não absorvendo os elementos que precisa para um crescimento saudável.
Conclusão
O glúten é uma proteína importante para tornar os alimentos resistentes e fáceis de digerir. Além disso, gera a textura e até o gosto de certas massas.
Também auxilia no desenvolvimento de certas massas, o que ajuda na produção e na preparação de certos pratos. Portanto, é um elemento essencial à dieta tradicional do brasileiro.
Apesar dos mitos sobre o que é glúten e um certo alarmismo sobre perigos associados, é preciso ter clareza com relação aos sintomas em alguém que não pode ingerir esse elemento. Um quadro de doença celíaca, por exemplo, deve ser observado com cuidado.
Em casos de doenças celíacas, alergias ou intolerância, é indicado partir para uma dieta com restrição de glúten. Em outras situações, nas quais não se nota nenhum sintoma prejudicial associado, a pessoa pode manter o elemento por conta dos nutrientes.
Fonte: Olhar Digital
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