Primeiro-ministro, Fumio Kishida, e outros políticos defenderam que, por mais chocante que seja, a morte de Abe não pode afetar o processo eleitoral do país
Dois dias após o assassinato do ex-primeiro-ministro, Shinzo Abe, os japoneses vão às urnas neste domingo, 10, para eleger a Câmara Alta do Parlamento. A votação deverá ampliar a maioria do governista Partido Liberal Democrático, ao qual pertencia Abe. O primeiro-ministro, Fumio Kishida, e outros políticos insistiram que, por mais chocante que fosse a morte do ex-premiê, ela não poderia interromper o processo eleitoral. “Nunca devemos permitir que a violência suprima a expressão durante as eleições, que são a base da democracia”, disse Kishida, que também ofereceu condolências na casa da família de Abe, em Tóquio. O assassinato chocou a comunidade internacional e gerou uma onda de condolências. Tetsuya Yamagami, 41, apontado como autor do crime, está sob custódia e afirmou que atacou Abe por acreditar que ele estaria ligado como uma organização não identificada.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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