Uma das principais fabricantes de máquinas fotográficas do mundo, a Nikon vai abandonar as câmeras SLR. Agora, a marca japonesa vai focar nos modelos sem espelho. A mudança de estratégia acontece principalmente pela concorrência com os smartphones, que pressionam esse mercado.
A sigla SLR significa single-lens reflex camera, em inglês, ou câmera reflex monobjetiva, em português. A máquina usa um sistema de espelhos de movimento semi-automátco, permitindo que o fotógrafo veja o que será capturado pelo filme (ou pelo sistema digital). Os modelos da Nikon são usados por fotógrafos profissionais há mais de 60 anos.
Ao deixar esse nicho, a marca japonesa vai concentrar recursos nas câmeras sem espelho, produtos mais populares que estão por trás de tecnologias mais avançadas. Isso porque as câmeras cada vez mais poderosas dos celulares têm tomado o espaço antes dedicado a esse tipo de fotografia.
Mesmo deixando o mercado SLR, a Nikon pretende oferecer recursos mais exclusivos em seus produtos. A companhia, que começou a funcionar em 1917 e ganhou o atual nome em 1946, é a segunda maior fabricante de câmera reflex monobjetiva, atrás apenas da Canon, que deve seguir, em alguns anos, o mesmo destino fora do mercado SLR.
O primeiro modelo SLR da Nikon foi lançado em 1959. A marca se destacou por oferecer alternativas de qualidade à alemã Leica, bem mais cara. Foi nos anos 1990 que a fabricante japonesa migrou para as SLR digitais. Em 2021, foram mais de 400 mil máquinas vendidas
A última máquina desse tipo lançada foi a D6 SLR, de junho de 2020. Mesmo deixando o mercado, os modelos existentes vão continuar em produção e distribuição. A empresa também não desenvolve mais câmeras digitais compactas.
Via: The Verge/ Nikkei Asia
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Fonte: Olhar Digital
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