O mundo ficou encantado com a revelação da primeira imagem feita pelo James Webb na última segunda-feira (11). O registro feito pelo maior telescópio espacial já feito foi chamado de “a foto mais profunda do universo” e um detalhe que chama a atenção é que o mesmo local já foi fotografado pelo irmão mais velho do Webb, o Telescópio Espacial Hubble.
Hubble chegou ao espaço mais de 30 anos antes de o Webb e também fez registro do aglomerado de galáxias chamado de SMACS 0723, que está a 4,6 anos-luz de distância da Terra. Ao comparar as duas imagens, é possível ver que o registro feito pelo James Webb possui detalhes inéditos e um número maior de informações, além de uma resolução maior.
“Este campo profundo, obtido pela Near-Infrared Camera (NIRCam) do Webb, é um composto feito de imagens em diferentes comprimentos de onda, totalizando 12,5 horas – alcançando profundidades em comprimentos de onda infravermelhos além dos campos mais profundos do Telescópio Espacial Hubble, o que levou semanas”, explica a NASA sobre o primeiro registro divulgado do James Webb.
Apesar da foto impressionante, essa é só a ponta do iceberg do que pode ser feito pelo James Webb. De acordo com a agência, o telescópio espacial pode registrar imagens de até 13 bilhões de anos luz de distância com sua tecnologia infravermelha.
Fotos do James Webb
Essa é só a primeira amostra do telescópio lançado no ano passado. Na terça-feira (12), a partir das 11h30, mais imagens gravadas pelo James Webb vão ser mostradas pela agência. O Olhar Digital transmite ao vivo a partir das 10h45 (horário de Brasília). As fotos, ainda são resultados dos testes dos instrumentos realizados pelo telescópio durante seus primeiros meses no espaço. A partir de agora a divulgação de imagens e dados deve se intensificar.
“O lançamento dessas primeiras imagens marcam o início oficial das operações científicas do James Webb, as quais continuarão a explorar os temas essenciais científicos da missão. Vários times [de astrônomos] já se registraram [para usar o telescópio] por meio de um processo competitivo, no que especialistas referem-se como o seu ‘primeiro ciclo’, ou primeiro ano de observações”, diz trecho do comunicado da NASA.
Fonte: Olhar Digital
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