Em partida que abriu a 18ª rodada da Série B, Operário e Sport ficaram no 0 a 0, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Apesar do resultado, o jogo teve doses de emoção causadas pelos três gols anulados por impedimento no primeiro tempo.
O placar não agradou nenhuma das equipes. O Sport perdeu a oportunidade de encurtar a distância da zona de classificação, ficando na 5ª colocação, com 26 pontos. Em casa, o Operário não conseguiu buscar o placar que lhe afastasse da parte debaixo da tabela.
VAR como protagonista
Disposto a buscar a vitória desde o início da partida, o Sport começou melhor, dominando as ações ofensivas e marcando no campo de ataque. Bem armado na defesa, o Operário não cedeu espaços ao Leão que explorava finalizações de longa distancia e lances de bola parada.
Aos 13, o zagueiro Rafael Thyere até abriu o placar para o time pernambucano após bola alçada na área, mas estava em posição de impedimento. A primeira oportunidade do Operário surgiu apenas aos 21, quando Thomas Bastos recebeu na entrada da área e finalizou à direita do goleiro Maílson.
Aos 26, novamente o Leão balançou as redes, desta vez com Ray Vanegas aparecendo livre na frente de Vanderlei. O atacante do Sport teve recurso e chutou por cobertura na saída do goleiro. No entanto, o auxiliar de novo assinalou impedimento. O lance milimétrico precisou de análise do VAR, que após três minutos, confirmou a decisão de campo: 0 a 0 mantido no placar.
Era uma noite de muito trabalho para o assistente de vídeo, aos 38, em cobrança de falta para o Operário, Willian Machado apareceu livre após desvio e empurrou para o fundo das redes. Em posição clara de impedimento, a dúvida ficou sobre quem havia tocado na bola. Após nova análise do VAR, a confirmação do desvio do ataque do Fantasma e a confirmação, terceiro gol anulado da partida, desta vez do Operário.
No lance seguinte, o Sport teve sua melhor oportunidade. Após escanteio curto, Ray Vanegas cruzou na segunda trave, Fabinho livre na linha da pequena área cabeceou na trave, no rebote, Sabino apareceu sem marcação e finalizou em cima de Vanderlei.
Os seis minutos de acréscimo dados pelo árbitro eram a confirmação de emoção prolongada. Aos 48, Sylvinho finalizou da intermediária fazendo Maílson trabalhar duro. No último lance do primeiro tempo, o Leão respondeu a altura. Luciano Juba surgiu livre na entrada da área e chutou forte no contrapé de Vanderlei, que se contorceu para fazer uma grande defesa e evitar o primeiro gol da partida.
Pouca criatividade na etapa final
A etapa final começou em ritmo lento, com o time da casa conseguindo igualar a posse de bola. Com marcação forte e pouca criatividade, os times usavam a finalização de média distância como alternativa para marcar.
A primeira chance clara do segundo tempo surgiu somente aos 24. A defesa do Operário falhou na bola aérea e Rafael Thyere cabeceou livre e em posição legal, para boa defesa de Vanderlei. No rebote, Thiago Lopes não esperava a oportunidade e finalizou mal, por cima do gol.
Vendo as poucas oportunidades criadas, os dois treinadores mexeram nos times em busca de uma mudança de postura. Aos 30, Paulinho, aposta do técnico Lisca para movimentar o ataque, recebeu passe em velocidade, mas acabou adiantando demais, possibilitando o corte de Vanderlei.
Nos minutos finais, o Fantasma aproveitava de passes errados para sair em contragolpe. Sem sucesso, o time precisou encarar as vaias que vieram das arquibancadas no final do jogo.
VAR como protagonista
Pouca criatividade na etapa final
Fonte: Ogol
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