A irritabilidade frequente de Elon Musk no Twitter o deixou em maus lençóis novamente. Depois que ele mostrou seus planos de encerrar sua oferta de US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 220 bilhões) pela plataforma, a rede social entrou com um processo contra o empresário. No processo, Musk é acusado de violar os termos do acordo e usa seus próprios tuítes como evidência. O arquivo dessa ação mostra 13 tuítes da pessoa mais rica do planeta.

Conforme a denúncia, as publicações de Elon violavam suas obrigações de não menosprezar o Twitter. Entre os tuítes publicados por ele, se encontra um contendo um emoji de cocô.

Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2020, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) o processou após Musk tuitar que havia feito um financiamento para tornar a Tesla uma empresa privada por “US$ 420”. “Estou pensando em tornar Tesla privada por US$ 420. Financiamento garantido”, escreveu em seu tuíte.

Nos Estados Unidos, 420 é uma gíria para cannabis, a planta da qual é feita a maconha. Musk trouxe esse termo para provar que está junto com os jovens. Mas a SEC não entendeu a “piada” e o mediador o acusou de enganar os acionistas ao dizer que o financiamento estava “garantido”, quando não estava.

Sua falha de comunicação resultou numa multa de US$ 40 milhões (R$ 215.947.741 milhões) e em um acordo onde Musk concorda em deixar o cargo de presidente da Tesla.

O empresário foi processado no mesmo ano por Vernon Unsworth, que acusou Musk de difamação por um post onde era acusado de pedofilia. O caso se arrastou na mídia e no tribunal, Musk alegou que não teve a intenção de insultá-lo, e o juri aceitou a defesa.

Apenas de Elon ter ganhado o caso, houve consequências. As ações da Tesla caíram brutalmente depois do tuíte e os investidores exigiram um pedido de desculpas, mas Musk apenas deletou o post.

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